Mochileiros América do Sul

Descobrindo a América do Sul.

Orçamento

Bom dia!

A seguir vocês encontrarão tabelas com os valores gastos em cada país, assim como a média diária, e ao final o valor total gasto na viagem e também a média gasta por dia. O orçamento foi dividido em 5 itens: hospedagem, alimentação, transporte, atrativos/passeios e extra. No item hospedagem estão incluídos os preços dos hostels e dos hotéis nos quais ficamos hospedados e também a taxa de reserva do site HostelBookers (www.hostelbookers.com). No item alimentação estão incluídos todos os produtos alimentícios que consumimos ao longo da viagem. No item transporte estão os táxis, vans, ônibus, trem, avião e ônibus que utilizamos para nos locomover pela América do Sul. No item atrativos/passeios estão os valores que pagamos para ter acesso aos atrativos visitados e também os valores de alguns pacotes que adquirimos ao longo da viagem. E, por fim, no item extra estão todos os gastos que tivemos com souvenires, bebidas alcoólicas, saídas noturnas, produtos de higiene, medicamentos, roupas, serviço de lavanderia e demais gastos que não se enquadram em nenhum dos 4 itens anteriores. Todos esses valores são referentes aos gastos de 2 pessoas.

VENEZUELA (05 – 12/08)
DESPESAS R$ Bs
Hospedagem 291,45 1.090,00
Alimentação 457,00 1.731,00
Transporte 857,05 3.870,00
Atrativos/Passeios 3.626,35 18.819,50
Extras 250,10 750,50
Total 5.841,95 26.261,00
Média/dia 685,25 3.282,60
COLÔMBIA (13 – 20/08)
DESPESAS R$ COP
Hospedagem 342,70 267.340,00
Alimentação 421,60 325.200,00
Transporte 3.590,55 2.863.500,00
Atrativos/Passeios 202,50 154.000,00
Extras 176,05 138.500,00
Total 4.733,40 3.748.540,00
Média/dia 591,70 468.567,50
EQUADOR (21 – 26/08)
DESPESAS R$ US$
Hospedagem 171,70 81,70
Alimentação 251,40 114,30
Transporte 558,15 253.70
Atrativos/Passeios 457,60 208,00
Extras 265,45 120,65
Total 1.704,30 778,35
Média/dia 243,45 111,20
PERU (27/08 – 03/09)
DESPESAS R$ s/
Hospedagem 131,30 135,00
Alimentação 339,15 342,50
Transporte 639,35 657,35
Atrativos/Passeios 1.862,55 1.914,80
Extras 125,50 129,00
Total 3.097,85 3.178,65
Média/dia 387,25 397,35
CHILE (04 – 05/09 / 09 – 11/09)
DESPESAS R$ $
Hospedagem 303,75 66.000,00
Alimentação 470,40 101.410,00
Transporte 729,90 158.600,00
Atrativos/Passeios 265,55 57.700,00
Extras 281,00 61.050,00
Total 2.050,60 444.760,00
Média/dia 410,10 88.952,00
ARGENTINA (12 – 19/09)
DESPESAS R$ A$
Hospedagem 377,50 797,25
Alimentação 524,35 1.108,20
Transporte 1.812,45 3.831,00
Atrativos/Passeios 1.213,05 2.564,00
Extras 221,75 489,00
Total 4.149,10 8.789,45
Média/dia 518,65 1.098,70
URUGUAI (20 – 23/09)
DESPESAS R$ U$
Hospedagem 376,60 3.504,80
Alimentação 652,45 6.225,00
Transporte 1.829,25 17.451,35
Atrativos/Passeios 97,80 933,00
Extras 330,60 3.055,50
Total 3.286,70 31.169,65
Média/dia 821,70 7.792,40
PARAGUAI (24/09)
DESPESAS R$ G$
Hospedagem 92,40 168.000,00
Alimentação 47,85 87.000,00
Transporte 355,90 647.200,00
Atrativos/Passeios
Extras 38,50 70.000,00
Total 534,65 972.200,00
Média/dia 534,65 972.200,00
BOLÍVIA (06 – 09/09 / 25 – 28/09)
DESPESAS R$ B$
Hospedagem 309,85 845,00
Alimentação 228,90 623,90
Transporte 1.269,10 3.453,50
Atrativos/Passeios 851,00 2.315,90
Extras 459,75 1.254,00
Total 3.118,60 8.492,30
Média/dia 389,80 1.061,55
Mochilão América do Sul – 55 dias (05/08 – 28/09)
Total gasto na viagem R$ 28.517,15
Média/dia R$ 518,50

Bom, é isso gente. Esperamos que vocês tenham gostado do blog e que possamos ajudar a muitos viajantes que estão em busca de informações para organizar sua própria viagem. Qualquer dúvida estaremos sempre a disposição. Foi um prazer e uma ótima experiência poder dividir nossa viagem com vocês!

Beijos a todos e boa viagem!

Ana Letícia Gasparotto Pieri & Felipe Babler

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54° e 55° dias – Santa Cruz de la Sierra / Puerto Quijarro / Bolívia / Brasil / Corumbá / São Paulo (27 e 28/09)

Bom dia!

Acordamos às 8h00, nos arrumamos, tomamos café da manhã e saímos para visitar outros atrativos da cidade. Seguimos caminhando para o Centro Cultural Santa Cruz, foram 25 minutos de caminhada. No caminho passamos pela Igreja La Merced, que estava fechada. Como o Centro Cultural ainda estava fechado, ele abriria somente às 10h00 e ainda faltavam 25 minutos, decidimos seguir com a nossa programação e voltar para visita-lo mais tarde. Caminhamos por mais uns 15 minutos e chegamos ao Museu de História Natural Noel Kempff Mercado, cuja entrada custa B$20,00/US$3,35 (R$7,35) por pessoa. Trata-se de um museu que apresenta espécies de animais empalhados, fósseis de peixes e alguns outros animais pré-históricos, um ovo de dinossauro, fósseis de plantas, o osso da cabeça de um mastodonte, um insetário de borboletas e algumas outras coisas relacionadas ao meio natural. Depois de visitar esse museu, andamos mais 4 quadras e chegamos ao Centro Comercial Grigota, com diversos camelôs vendendo cds e dvds piratas, celulares, aparelhos eletrônicos, brinquedos e algumas outras quinquilharias. Na parte externa do centro comercial, inúmeras barraquinhas dominam as calçadas. Demos uma volta por entre os camelôs e voltamos para o Centro Cultural Santa Cruz. Centro esse que estava exibindo somente com uma exposição, da Regina José Galindo, que expunha fotos e vídeos contra a violência. Como, um vídeo com a simulação de uma pessoa sendo torturada (waterboarding), outro vídeo que mostra a reconstrução do hímen (para que a mulher “volte a ser virgem”), um terceiro vídeo mostrando um protesto no qual a artista faz uma caminhada deixando pegadas feitas com sangue humano em memória das vítimas do conflito armado da Guatemala, entre outros.

Às 13h30 fomos para o restaurante Pícolo para almoçar, pedimos uma cesar salad, peito de frango ao molho de champignon com legumes sautés e arroz, suco de laranja e depois de comer tomamos sorvete. Estava tudo muito gostoso. Depois do almoço fomos para o hotel, arrumamos nossas coisas, fizemos o check-out e deixamos nossas mochilas na recepção. Saímos do hotel e fomos até a esquina, onde se encontra um ponto de ônibus. Pegamos o ônibus 99 para ir até o monumento El Cristo, nos distraímos conversando e nem vimos que já havíamos passado pelo monumento. Quando nos demos conta, descemos do ônibus e caminhamos por uns 25 minutos até chegar ao El Cristo. Tiramos algumas fotos e, ali mesmo, pegamos o ônibus 78 para ir até o Parque Arenal, parque que possui, em seu interior, um enorme lago, alguns bancos, chafarizes, mas não muita sombra. Caminhamos pelo parque e bem em frente se encontra a Feira Arenal, enorme feira que vende roupas, cosméticos, sapatos, celulares, aparelhos eletrônicos, entre outros. Como Santa Cruz não é muito frequentada por turistas e as pessoas dessa feira nos olhavam muito, resolvemos que o mais seguro a se fazer era sair dali. Saímos da feira e fomos caminhando de volta para o hotel. No caminho passamos em um supermercado comprar água e alguns salgadinhos e bolachas para a viagem de trem. Foram 30 minutos de caminhada e às 16h30 estávamos no hotel. Pedimos para Marta, a recepcionista, se podíamos utilizar algum banheiro para tomarmos banho. Então pegamos uma troca de roupa na mochila e revezamos um banheiro coletivo que havia ao lado da recepção.

Às 17h45 pegamos um táxi e fomos para o Terminal Bimodal para pegar o Trem da Morte . Chegamos ao terminal 25 minutos depois e a corrida nos custou B$16,00/US$2,65 (R$5,85). Como nosso trem sairia às 18h30 já fomos despachar as nossas mochilas, serviço esse que nos custou B$10,00/US$1,65 (R$3,65). Antes de entrarmos no trem tivemos ainda que pagar a taxa ferroviária, que custou B$3,00/US$0,50 (R$1,10) cada um. Pontualmente às 18h30 o trem partiu com destino à Puerto Quijarro, ainda na Bolívia. O trem era bem diferente do que imaginávamos, era composto somente por 2 modernos vagões com enormes e confortáveis poltronas. Nos acomodamos, um dvd musical foi colocado e às 20h30 o jantar foi servido. No jantar havia  arroz com frango, banana e ovo fritos, refrigerante e bolo de chocolate. Assistimos à um filme e dormimos. Às 7h00 o café da manhã foi servido, havia pão com queijo e café. Como a viagem foi quase toda noturna, nem pudemos observar a paisagem e às 9h00 chegamos ao terminal ferroviário de Puerto Quijarro. Pegamos nossas mochilas e ficamos 10 minutos em frente ao terminal esperando por um táxi. Não há nada no entorno do terminal, somente estradas de terra. Dividimos o táxi com um casal australiano e pagamos B$5,00/US$0,85 (R$1,85) cada um. Ainda bem que o táxi foi barato, pois para pagar tivemos que contar nossas últimas moedas. Depois de 15 minutos o taxista nos deixou em frente à fronteira Bolívia/Brasil, onde registramos nossa saída da Bolívia. Caminhamos por 5 minutos e chegamos até a Receita Federal, havia uma enorme fila, mas como somos brasileiros fomos encaminhados à outra entrada, na qual havia poucas pessoas. Registramos a entrada no Brasil e pegamos um táxi com destino ao Aeroporto Internacional de Corumbá, foram 20 minutos de viagem. Como não tínhamos dinheiro pedimos para o taxista aguardar enquanto sacávamos dinheiro para pagar a corrida. Para nossa surpresa não havia um caixa eletrônico no aeroporto, então tivemos que ir até um banco no centro de Corumbá. Às 10h30 estávamos de volta ao aeroporto, a corrida nos custou R$60,00. Em frente ao aeroporto há um monumento com 2 enormes araras.

Como nosso voo sairia somente às 14h50 ficamos esperando no café do aeroporto até o horário do check-in. Às 14h30 fizemos o check-in no guichê da companhia aérea Trip e despachamos nossas mochilas. Às 15h00 o avião partiu com destino à Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O voo teve duração de 1 hora e durante o percurso um lanche nos foi servido. Ficamos esperando por 1 hora no Aeroporto Internacional de Campo Grande e às 16h50 fizemos o check-in e embarcamos no avião da companhia aérea TAM. Depois de 20 minutos o avião partiu. Chegamos ao Aeroporto Internacional de GuarulhosSão Paulo, às 20h00, horário local. O voo teve duração de 1h50 minutos, mas como o fuso é diferente adiantamos nossos relógios em 1 hora. A passagem aérea Corumbá/São Paulo nos custou R$489,95 cada um. E assim acabou nossa aventura pela América do Sul.

Beijos a todos!

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53° dia – Santa Cruz de la Sierra (26/09)

Bom dia gente!

Acordamos às 9h00, nos arrumamos e fomos tomar café da manhã, que já estava incluído na diária e estava muito bom. Caminhamos umas 4 quadras até um ponto de ônibus e pegamos o ônibus 98 com destino ao Terminal Bimodal, terminal rodoviário e ferroviário de Santa Cruz. Fomos até o guichê da Ferroviaria Oriental, responsável pelo trajeto do lendário Trem da Morte, e compramos as passagens para o trem FerroBus para o dia seguinte (27/09) às 18h30. A passagem nos custou B$257,00/US$42,85 (R$94,25) cada um. Fomos até o ponto em frente ao terminal e pegamos o ônibus 09 com destino ao centro da cidade. Fomos visitar o Paseo Artesanal La Recova Unarcruz, corredor com várias lojinhas vendendo artesanatos. Seguimos para a Praça 24 de Septiembre, maior praça da cidade e ao seu redor se encontram a Casa de Gobierno, a Asamblea Legislativa Plurinacional, a Casa de la Cultura e a Igreja Catedral. No centro da praça há uma estátua do Coronel Ignácio Warnes, o herói da independência boliviana. Visitamos a Casa de la Cultura (entrada gratuita) – com algumas exposições temporárias de artistas contemporâneos –, a Igreja Catedral e fomos almoçar. Paramos no restaurante Lorca, próximo à Catedral. Comemos uma salada camembert, moqueca de camarão, cerveja e Coca-Cola. O atendimento é muito demorado e o preço não combina com as refeições servidas, baixa qualidade à um preço mais elevado. Saímos e fomos tomar sorvete no Pícolo.

Em seguida fomos visitar o Museu de História Regional, a entrada é gratuita. Esse museu conta com 2 salas no piso térreo: a 1ª é sobre a vida de moradores da cidade, desde os tempos coloniais; e a 2ª é sobre a vida dos povos indígenas que habitavam a região, o povo chiquitano e expõe tradições, hábitos, crenças, ou seja, a cultura desse povo. No piso superior há uma biblioteca, uma sala com quadros relatando a história de Santa Cruz e 3 salas que expõem objetos arqueológicos encontrados durante as escavações do gasoduto entre Bolívia e Brasil. Fomos para a Igreja Catedral para visitar o Museu de Arte Sacra, pois no horário em que havíamos ido para a Catedral ele estava fechado. Para visitar esse museu deve-se pagar B$10,00/US$1,65 (R$3,60) por pessoa, ele conta com pinturas, esculturas, vestuários, adereços e pratarias vinculados às igrejas da região. Ao todo são 5 salas que formam esse museu, são elas: Esculturas de Madeira; Paramentos Litúrgicos; Prataria; Galeria de bispos e joias; e Arquivo Histórico. Não se pode tirar fotos dentro dele. Saímos do museu às 17h30 e aproveitamos que ainda tínhamos tempo para subir à torre da Catedral, um mirante do qual se pode ver um pouco da cidade. Para subir ao mirante deve-se pagar B$3,00/US$0,50 (R$1,10) por pessoa. Vimos o pôr do sol de lá de cima e voltamos para o hotel.

No hotel tomamos banho e nos arrumamos para sair. Iríamos à Expo Cruz, uma feira com diversos pavilhões nos quais cada país apresenta seus mais variados produtos e enquanto isso, do lado externo, grupos típicos se apresentam em palcos espalhados pelo complexo. Antes de irmos para lá passamos novamente no Lorca, que como restaurante não é muito bom, mas como bar é excelente. Tomamos algumas cervejas e caipirinhas, fumamos narguilé e, por volta das 22h30, pegamos um táxi para a Expo Cruz. A corrida durou 20 minutos e nos custou B$20,00/US$3,35 (R$7,35). Nesse dia havia uma promoção para os ingressos da feira, 2 pessoas pagavam somente 1 ingresso, pagamos então B$45,00/US$7,50 (R$16,50) para entrar. O local era muito grande, inicialmente ficamos em um palco que estava tocando uma banda local, o som não era dos melhores, mas era animado. Ficamos ali por algum tempo e fomos visitar os pavilhões, havia muita gente e muita fila para ingressar nesses pavilhões, então fomos visitar só o do Brasil. Dentro do pavilhão havia mais gente ainda, era quase impossível se locomover ali dentro. Enquanto essa multidão passava pelos corredores, havia stands com produtos industriais, materiais escolares, roupas íntimas, calçados, produtos alimentícios, havia de tudo um pouco. Essa multidão começou a nos irritar e já não queríamos mais ficar nessa feira. Decidimos então que comeríamos alguma coisa e iríamos embora. Na praça de alimentação havia mais gente ainda, ficamos 30 minutos em uma fila para comer um lanche de hambúrguer horrível. E ainda por cima não tinha onde sentar, ficamos esperando uma mesa desocupar para podermos comer. Comemos e saímos da Expo Cruz, do lado de fora o tráfego estava intenso. Fomos caminhando e procurando por um táxi, mas todos que paravam estavam cobrando muito caro, até que conseguimos um que nos levou ao hotel por B$25,00/US$4,15 (R$9,15). Foram aproximadamente 35 minutos de viagem. Chegando no hotel fomos para o quarto e dormimos.

Beijos!

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51° e 52° dias – Assunção / Paraguai / Bolívia / Santa Cruz de la Sierra (24 e 25/09)

E ae galera!

Acordamos às 7h30, nos arrumamos, tomamos café da manhã – já incluído na diária –, guardamos nossas mochilas na sala de bagagem, fizemos o check-out e saímos para conhecer a capital paraguaia. Fazia muito calor. Passamos pela Praça Juan O’Leary e chagamos ao Panteón Nacional de los Heróes, mausoléu que guarda as cinzas do Marechal López e de outros heróis da pátria. Dentro do Panteón encontram-se também um altar da Virgen de Asunción e placas de reconhecimento à independência paraguaia de vários países. Depois fomos à Oficina de Turismo para pegarmos um mapa da cidade de Assunção. Passamos em frente ao Edifício Pérez Ramírez, patrimônio cultural da cidade, e fomos ao Museu Histórico Casa de la Independencia, museu de entrada gratuita que fica instalado na casa mais antiga de Assunção e abriga móveis antigos simulando como era a vida na época colonial. Na região central da casa encontra-se um pátio com uma parede de azulejos com uma carta de homenagem a pátria paraguaia. Na lateral há um corredor que hoje é conhecido como Callejón Histórico, pois foi dali que os paraguaios saíram decididos a lutar pela independência do país.

Depois fomos para a Igreja Encarnación, que fica um pouco afastada dos demais atrativos da cidade, mas ela estava fechada. Então seguimos para o Palácio de López, o qual só pudemos passar na calçada em frente, pois não se pode visita-lo. Fomos conhecer o Porto de Assunção e depois fomos para o Centro Cultural de la Ciudad Manzana de la Rivera. A entrada é gratuita e o centro é formado por 9 casas de diversas épocas, abrigando salas de exposição temporárias, a Biblioteca Municipal Augusto Roa Bastos, um auditório, um café e o Museu Memoria de la Ciudad, no qual não se pode fotografar. No local há também um pequeno mirante do qual se pode avistar uma pequena parte da cidade e se tem uma vista privilegiada do Palácio de López. Seguimos para a Praça Independência, na qual, bem ao centro, encontra-se um monumento em homenagem ao Paraguai por ele ser o berço da liberdade americana, chamado de “Asuncion – Madre de Ciudades – Cuna de la Libertad Americana”. Enquanto tirávamos fotos dessa praça um grupo de 5 crianças nos abordou e pediu para que tirássemos fotos deles enquanto eles faziam algumas poses, foi bem engraçado.

Ao redor dessa praça ficam a Igreja Catedral, o Congresso Nacional, a Universidade Católica e o Teatro Municipal. Depois de passar por esses 4 atrativos fomos almoçar. Haviam nos indicado o Lido Bar, mas quando chegamos lá o restaurante estava lotado e não havia ar-condicionado. Naquele momento o ar-condicionado era essencial, pois fazia muito calor mesmo. Caminhamos mais um pouco e fomos ao restaurante Ña Eustaquia, no qual comemos cesar salad, bife à milanesa com purê de batatas, coca-cola e cerveja. A comida era muito boa e barata. Às 14h00 saímos do restaurante e fomos para o Paseo Artesanal, uma feira de artesanatos que fica na Praça Itália. Fomos ao ponto de ônibus ao lado dessa praça e pegamos o ônibus 50, com destino ao terminal rodoviário. A passagem nos custou G$2.300,00/US$0,60 (R$1,30) cada um e a viagem teve duração de 1 hora. No terminal pesquisamos por preços e horários de ônibus para La Paz, Sucre e Santa Cruz de la Sierra, todas na Bolívia. Descobrimos que a estrada que ia para La Paz e Sucre – que é a mesma – estava fechada, não sabemos por qual motivo. Então vimos alguns horários para Santa Cruz e pegamos novamente o ônibus 50 para voltar a centro de Assunção. Pagamos mais G$2.300,00/US$0,60 (R$1,30) cada um pela passagem de volta.

Depois de uns 50 minutos de viagem descemos em um ponto em frente a Praça Uruguaia, maior praça de Assunção. Antes de visitarmos a praça fomos à um supermercado comprar pão, atum, maionese, água e alguns salgadinhos para levarmos na viagem até a Bolívia. A praça é muito bonita, bastante arborizada e bem cuidada. No centro há um monumento em homenagem ao General Artigas. Passamos pela antiga Estação Ferroviária e às 17h00 voltamos para o hostel. No hostel preparamos os lanches com patê de atum e depois pedimos para utilizar o banheiro coletivo para tomar banho. Depois do banho pegamos um táxi e fomos para o terminal rodoviário. A corrida durou 40 minutos e nos custou G$38.000,00/US$9,50 (R$20,90). Fomos ao guichê da viação Yacyreta e compramos passagens para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O ônibus sairia às 20h00 e nos custou G$250.000,00/US$62,50 (R$137,50) cada um. Depois de muito tempo esperando, o ônibus chegou às 21h00, despachamos as mochilas e 15 minutos depois estávamos saindo do terminal rodoviário. O ônibus era pior do que imaginávamos, o pior que pegamos até agora. Às 22h00 nos serviram o jantar, que era coxa de frango frita com arroz e bolacha de sobremesa. Ainda bem que tínhamos nossos lanches, pois a comida era horrível. Depois de um tempo dormimos e fomos acordados às 5h00 pois estávamos na fronteira saindo do Paraguai. O local era no meio à um lamaçal e depois de 1 hora conseguimos nossos carimbos de saída e voltamos para o ônibus. Logo que o ônibus partiu voltamos a dormir. Para entrarmos oficialmente na Bolívia foram 3 paradas em 3 pontos militares diferentes, a 1ª parada foi às 9h00, a 2ª às 10h00 e a 3ª às 11h00. Somente na 3ª parada é que preenchemos o formulário e recebemos o carimbo de entrada no país. Seguimos viagem e às 14h30 o motorista foi obrigado a parar no acostamento porque o ônibus havia quebrado. Para nossa sorte, ou nem tanto, logo em seguida passou um ônibus da viação Stel Turismo e parou. Então todos os passageiros foram encaminhados para esse ônibus, porém ele já estava quase lotado. Resultado disso: a maioria dos passageiros do nosso ônibus teve que seguir viagem em pé no corredor do ônibus. Como nós não queríamos ir em pé e fomos os últimos a entrar no ônibus, nos acomodamos na cabine do motorista mesmo e o ônibus partiu. Seguimos viagem por mais 5 horas e 30 minutos e às 20h30 chegamos ao terminal rodoviário de Santa Cruz de la Sierra. No total foram 23 horas e 15 minutos de viagem.

Como não havíamos reservado nenhum hotel, procuramos um no Guia Criativo para o Viajante Independente na América do Sul, pegamos o endereço e pedimos para um taxista nos levar até lá. A taxa de câmbio do dólar para o boliviano é de US$1,00 = B$6,00. Foram 15 minutos de táxi e a corrida nos custou B$20,00/US$3,30 (R$7,25). Chegamos então ao Hotel Viru Viru, na Rua Junín n°338. Verificamos se havia quartos disponíveis e, como havia, fizemos o check-in. A diária nos custou B$422,50/US$70,40 (R$154,90). Deixamos nossas coisas no quarto e saímos para jantar, estávamos com muita fome. A recepcionista, Marta, nos indicou um restaurante a 3 quadras do hotel, o Pícolo. Comemos uma porção de picanha com fritas, arroz, cebola, salada, mandioca frita, cerveja e suco. Estava tudo muito bom, mas o forte do local são os doces, então pedimos uma taça tentação, que era torta de chocolate com sorvete e chantilly. Comemos, voltamos para o hotel, tomamos banho e dormimos.

Beijão!

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50° dia – Uruguai / Paraguai / Assunção (23/09)

Oi pessoal!

Acordamos às 8h00, tomamos café da manhã, que estava incluído na diária, fizemos o check-out e deixamos nossas coisas na recepção. Pedimos algumas informações ao recepcionista e fomos até o ponto de ônibus ao lado do hostel. Queríamos ir ao Parque Rodó e a famosa feira que acontece nesse parque aos domingos. Justamente por ser domingo, os ônibus são reduzidos e por mais de 20 minutos ficamos esperando por um ônibus, como nenhum passou decidimos pegar um táxi que passava por ali para ir até o parque. Foram 20 minutos de táxi e a corrida nos custou U$164,00/US$7,80 (R$17,15). No parque fomos caminhar por entre as barracas da feira, havia muita gente, ficava até difícil de andar ali. Depois fomos passear pelo parque, demos a volta no lago, passamos pelo Castillo del Parque, pelo Pabellón de la Música, por alguns outros pequenos lagos, fontes e pelo Monumento à José Enrique Rodó . Tudo muito limpo e organizado, local muito agradável para descanso. Depois dessa visita, por volta das 11h00, procuramos por ônibus para ir até a mais famosa feira de Montevidéu, a Feira Tristan Narvaja, que fica na rua de mesmo nome – Rua Tristan Narvaja. Caminhamos por alguns quarteirões e não encontramos ônibus algum, então pegamos um táxi. Depois de 10 minutos estávamos na Rua Tristan Narvaja, a corrida nos custou U$80,00/US$3,80 (R$8,35). Essa feira é enorme, todos os domingos muitas ruas de um bairro são dominadas por comerciantes com suas pequenas barraquinhas vendendo tudo o que vocês imaginarem. Desde o mais tradicional como roupas, frutas e livros, passando por bizarrices como brinquedos quebrados, utensílios domésticos velhos e garrafas de cerveja vazia, até a venda de animais como tartarugas, cachorros, coelhos, patos, cobras, pássaros, ramsters, etc. Ficamos nessa feira por quase 1 hora e quando decidimos ir embora não sabíamos mais como sair de lá, pois a cada rua que entrávamos havia novas barraquinhas vendendo mais e mais coisas. Até que conseguimos ir até a Av. 18 de Julio e pegamos um ônibus para voltar ao centro histórico, o ônibus possui um enorme letreiro luminoso que diz “Ciudad Vieja”. Pagamos U$11,00/US$0,50 (R$1,10) cada um pela passagem e levou 25 minutos até chegar a Praça Independência, onde descemos do ônibus.

Fomos caminhando em direção ao Porto de Montevidéu, passamos pela Praça Zabala, pelo Museu de Artes Decorativas – que se encontrava fechado –, pelo Banco de la República O. del Uruguay e pela Igreja San Francisco, também fechada. Chegamos então ao Mercado del Puerto, onde almoçamos. Paramos no restaurante El Peregrino e pedimos uma parrillada uruguaia – diversos cortes de carnes bovina, suína e avina servidos em uma panelinha com carvão na parte inferior para manter as carnes aquecidas – com arroz, fritas e cerveja. A comida estava gostosa e o prato é muito grande, pedimos uma parrillada para 2 e não comemos nem metade do que foi servido. Depois do almoço fomos ao Museu del Carnaval, ao lado do Mercado del Puerto, mas estava fechado para reformas. Continuamos caminhando até a Pinacoteca Al Sur, que se encontra no piso superior de uma loja de artesanatos e apresentava uma pequena exposição de pinturas. Depois seguimos para a orla do centro histórico de Montevidéu e ali ficamos descansando por 30 minutos. Às 15h45 fomos em direção ao Teatro Solis, pois às 16h00 deveríamos estar lá para a visita guiada. Pagamos U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um e a visita poderia ser em inglês, português e espanhol. Escolhemos fazê-la em espanhol. A visita tem duração de 1 hora e durante o passeio pelo teatro a guia vai explicando toda a história do local. Dentro do teatro há 2 salas para exibição das obras, a Sala Principal e a Sala Zavala Muniz (menor e mais moderna que a anterior), uma cafeteria, uma loja de souvenires e algumas salas de exposições.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois da visita voltamos para o hostel, pedimos para a recepcionista chamar um táxi e fomos para o terminal rodoviário Três Cruces, a corrida nos custou U$67,00/US$3,20 (R$7,00). Às 18h00 pegamos um ônibus da viação COT com destino ao Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, e pagamos U$188,00/US$8,95 (R$19,70) cada um. Depois de 1 hora e 15 minutos de viagem chegamos ao aeroporto, que é bem pequeno. Fizemos o check-in na companhia aérea Aerolineas Argentinas e aguardamos para embarcar. A passagem nos custou R$784,20 cada um. O voo estava marcado para sair às 20h00, mas devido ao tráfego aéreo teve um atraso de 1 hora. Às 21h50 estávamos no Aeroporto El Palomar, em Buenos Aires, no qual fizemos uma conexão. Devido ao atraso do 1° voo fomos encaminhados direto de uma aeronave para a outra e às 23h00 partimos com destino à Assunção, no Paraguai. Às 00h30 chegamos ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Neste dia o nosso jantar foi o lanche servido nos 2 voos. Como o fuso do Paraguai é diferente do Uruguai, atrasamos nossos relógios para às 23h30. Pegamos nossas mochilas, fomos à um caixa eletrônico sacar dinheiro, pois não tínhamos nenhum Guarani, moeda paraguaia, e pegamos um táxi. A taxa de câmbio do dólar para o Guarani que utilizamos foi de US$1,00 = G$4.000,00. Depois de 30 minutos no táxi chegamos ao Black Cat Hostal, na Rua Eligio Ayala n°129, e pagamos G$100.000,00/US$25,00 (R$55,00) pela corrida. Fizemos o check-in para um quarto privativo com banheiro compartilhado, pagamos G$154.000,00/US$38,50 (R$84,70) pela diária, tomamos banho e fomos dormir.

Beijos!

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49° dia – Punta del Este / Montevidéu (22/09)

Bom dia!

Acordamos às 8h00, tomamos café da manhã – incluído na diária – e voltamos para o quarto para arrumar nossas coisas. Fizemos o check-out, deixamos as mochilas na sala de bagagem e, como ainda tínhamos tempo, reservamos um hostel em Montevidéu e aproveitamos para imprimir nossas passagens de avião de Montevideo para Assunção (Paraguai) e de Corumbá (Mato Grosso do Sul) para São Paulo, o recepcionista nos imprimiu as passagens sem nenhum custo. Às 10h15 saímos e fomos caminhando até o Porto, 35 minutos depois estávamos lá e descobrimos que o passeio havia sido cancelado, pois o porto ainda estava fechado. Fomos então para a Praça Artigas, na qual se encontra uma feira artesanal e o Paseo Cultural Conrad. Depois de pasearmos por lá seguimos para o terminal rodoviário, no qual fechamos um táxi para nos levar até as Pontes Ondulantes, no bairro La Barra. Depois de 25 minutos chagamos ao local, tiramos algumas fotos e voltamos. No caminho de volta perguntamos sobre algum restaurante bom e não muito caro que ficasse perto do terminal rodoviário. Às 13h00, a taxista nos deixou no restaurante La Nueva Avenida, pagamos U$733,00/US$34,90 (R$76,80) pelo transporte de ida e volta. Pedimos paella, suco de laranja e cerveja. Chegamos no restaurante na hora certa, pois 20 minutos depois que estávamos lá todas as mesas estavam lotadas e havia uma enorme fila de espera. Comemos e, como não aguentamos toda a comida, levamos o restante para viagem. Fomos para o hotel, pegamos nossas coisas e partimos no ônibus da viação COT às 14h50, a passagem nos custou U$198,00/US$9,40 (R$20,70) cada um.

Às 17h15 chegamos ao terminal rodoviário Três Cruces, em Montevidéu. Saímos do terminal e fomos até um ponto de ônibus que ficava bem em frente ao terminal. Pegamos o ônibus 187 com destino à Ciudad Vieja, como é conhecido o centro histórico de Montevidéu, a passagem nos custou U$19,00/US$0,90 (R$2,00) cada um. Depois de aproximadamente 25 minutos, descemos no ponto entre as ruas Cerrito e a Zabala. Seguimos a Rua Zabala por 3 quarteirões e chegamos ao Boulevard Sarandi Hostel, que fica na Rua Sarandi n° 405. Fizemos o check-in em um quarto privativo com banheiro, a diária nos custou U$756,00/US$36,00 (R$79,20). Guardamos nossas coisas no quarto, deixamos a roupa suja na recepção para ser lavada e saímos para dar uma volta.

Seguimos pela Rua Sarandi, rua na qual não é permitida a circulação de veículos, passamos pela Praça Constitución e pela Igreja Matriz, que se encontrava fechada. Caminhamos mais algumas quadras e atravessamos o portal que separa o centro histórico do restante da cidade, chamado de Puerta de la Ciudadela, logo que se passa esse portal está a Praça Independência, uma das maiores praças de Montevideo. No centro dessa praça há um enorme monumento erguido em homenagem ao General Artigas e em baixo deste monumento se encontra o mausoléu onde estão os ossos do general. Continuamos caminhando e chegamos à Praça Fabini, praça essa bastante arborizada, com muitos bancos, algumas fontes e muitos uruguaios descansando e curtindo o final de tarde. Nesta mesma praça, dentro de uma estação de metrô, encontra-se o Centro de Exposições Subte, com entrada gratuita. A sala principal apresentava a exposição Air Discurso, de Pablo Uribe, que através de telões passavam vídeos de 5 atores realizando um discurso apenas com gestos e expressões, sem nenhuma palavra. O objetivo dessa exposição era de intrigar o visitante para que ele tentasse descobrir o que aquelas pessoas estavam tentando “dizer”. Havia também uma sala menor com a exposição Gregorios, de Elián Stolarsky, que apresenta um estreito corredor repleto de insetos de metal. A última sala apresentava a exposição Proyecto Farándula Oriental, de Mauricio Pizard, que exibia fotos de celebridades em eventos. Saímos do Subte e bem ao lado da estação, ainda na Praça Fabini, havia 3 casais de idosos que dançavam ao som de uma enorme caixa de som enquanto muitos pessoas paravam para assisti-los.

Continuamos caminhando e fomos para o MAC, Museu de Arte Contemporânea, que fica no 2° andar do edifício da Federação Rural. O museu estava exibindo uma mostra em homenagem à Luis Arbondo. É um pequeno museu, com apenas uma sala e uma loja de souvenires. Antes de voltar para o hostel passamos em um supermercado para comprar queijo e vinho para incrementar nosso jantar, que seria o restante da paella de Punta del Este. No caminho de volta fomos até o Teatro Solis, que fica ao lado da Praça Independência e pelo horário já estava fechado. Vimos os horários que o teatro oferecia visita guiada para irmos no dia seguinte. Às 20h30 estávamos no hostel e fomos jantar. Depois do jantar fomos para o quarto tomar banho, mas quando ligamos a ducha não estava saindo água, fomos até a recepção e descobrimos que a caixa d’água havia vazado e estava vazia. Dormimos sem banho mesmo.

Beijão!

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48° dia – Punta del Este (21/09)

Boa tarde galera!

Acordamos às 8h00, nos arrumamos e fomos tomar café da manhã – já incluído na diária. Como a Lê não estava muito bem, e precisava fazer uma inalação, tivemos que ir até um hospital. Perguntamos na recepção onde havia um hospital próximo e eles nos indicaram um hospital público, como não ficava muito longe do hostel fomos andando, foram 20 minutos de caminhada. Apesar de o hospital ser público nos disseram que a consulta deveria ser paga, a Lê apresentou a carteirinha do seguro-viagem, da Assist-Card, e fomos encaminhados a outro hospital, o Sanatorio Cantegril, que é um hospital privado. Voltamos para o hostel para fazer o check-out e deixamos nossas mochilas na sala de bagagens. Fomos até um ponto de ônibus, na esquina do hostel, e pegamos um ônibus com destino à península de Punta del Este, ônibus no qual há um letreiro escrito Punta del Este e o valor da passagem é de U$20,00/US$0,95 (R$2,10) por pessoa. Paramos em um ponto no meio do caminho, que ficava bem em frente ao hospital. Demos entrada na recepção e quando fomos atendidos tivemos que ligar para a seguradora para liberar o atendimento. A Lê fez a inalação e às 14h00 saímos do hospital. Fomos para o mesmo ponto e pagamos um ônibus para irmos à península, pagamos U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um. Do hostel onde estávamos até a península seriam 40 minutos de ônibus.

Descemos em um ponto em frente à Praia Brava e fomos conhecer a famosa escultura La Mano, que é uma enorme mão saindo da areia, que segundo Mario Irarrazabal, criador da obra, significa a presença do homem surgindo na natureza. Como a península não é muito grande, resolvemos percorrê-la a pé. Passamos pela Praia El Emir e pela Praia Los Ingleses. São praias bonitas, mas devido ao clima local não tinham muitos banhistas desfrutando-as. Passamos pelo monumento El Canto de las Sirenas, que fica na Praça Los Ingleses, bem na ponta da península ao extremo sul de Punta del Este. Em seguida fomos conhecer o Farol, que fica bem no centro da península, na Praça del Faro. Passamos pela Estação Meteorológica e pela Igreja La Candelaria, ambas estavam fechadas. Às 16h30 chegamos ao Porto de Punta del Este, no qual há algumas agências de turismo que realizam passeios de barco pela região, barracas que vendem frutos do mar frescos à um preço muito baixo, muitos turistas e alguns lobos marinhos completam o agradável cenário do Porto. Neste dia o porto estava fechado devido aos fortes ventos, então reservamos uma passeio para a Isla de los Lobos – uma das grandes colônias de lobos marinhos da América do Sul, habitado por cerca de 200 mil animais – para às 11h00 do dia seguinte, o valor desse passeio é de US$50,00 por pessoa e deveríamos pagar no dia do passeio. Em Punta del Este os hotéis e as agências de viagem cobram um dólares. Compramos alguns pedaços de peixe para alimentarmos os lobos marinhos.

Como ainda não havíamos almoçado decidimos caminhar pela Av. Gorlero, principal avenida da península que a atravessa de ponta a ponta. Como era baixa temporada, a maioria dos restaurantes e demais estabelecimentos comerciais estavam todos fechados e muitos deles em reforma para a alta temporada. Às 17h30 paramos no Il Mondo della Pizza, no qual pedimos uma pizza de pepperoni e suco de laranja. Depois do comer fomos procurar por um hostel para passarmos essa noite na península, pois como era aniversário da Lê queríamos sair para comemorar e, se ficássemos no hostel em que estávamos, gastaríamos muito com táxi para ir e para voltar. Achamos um hotel, que era um pouco mais caro que os demais, porém ficava bem ao lado do casino que havíamos planejado sair e a 2 quadras do terminal rodoviário, ou seja, ficava na localização ideal para nós, pois partiríamos no dia seguinte. Fizemos a reserva no Hotel Shelton, a diária nos custou US$90,00 (R$198,00), e às 19h00 fomos pegar um ônibus para voltarmos ao Hostel del Patio para pegar nossas coisas. Pegamos um ônibus com destino à Maldonado e descemos na rua do hostel, a passagem nos custou U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um. Fomos até o hostel, pegamos nossas mochilas, pagamos mais U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um e pegamos um ônibus de volta à península. Fizemos o check-in, subimos para o nosso quarto e nos arrumamos para sair. Antes de sairmos fizemos uma pequena comemoração do aniversário, havia “bolo alfajor”, velas e um vinho que tínhamos comprado em Mendoza. Às 22h00 saímos para ir ao Casino Nogaró, entramos e fomos direto para o restaurante do casino. Pedimos carpaccio de entrada, como prato principal risoto de frutos do mar e peixe com macarrão o molho de tinta de polvo, de sobremesa pedimos “Volcano Dulce de Leche” – bolinhos recheados com doce de leite acompanhados de sorvete de doce de leite, chantilly e calda de framboesa. Para acompanhar a refeição tomamos cerveja e vinho. Depois de comer fomos para as máquinas do casino, jogamos, perdemos um pouco de dinheiro e por volta das 2h30, antes de nos arrepender da quantia perdida no casino, resolvemos voltar para o hotel e dormir.

Beijão!

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47° dia – Argentina / Uruguai / Colônia de Sacramento / Punta del Este (20/09)

Boa noite!

Acordamos às 7h00, nos arrumamos, tomamos café da manhã e às 8h30 estávamos saindo para visitar o bairro Recoleta. Pedimos informação na recepção do hostel de como chegar até esse bairro e seguimos até a Rua Salta, como indicado por Felipe, o recepcionista. Caminhamos por 10 minutos e ficamos esperando no ponto o ônibus 64, depois de uns 15 minutos de espera percebemos que todos os ônibus 64 viravam uma rua antes e não chegavam até a parada de ônibus. Então fomos até a Rua A. Alsina – rua na qual os ônibus estavam virando – e quando passou um 64 fizemos um sinal e ele parou, pagamos A$2,00/US$0,45 (R$1,00) cada um. Estávamos acompanhando o trajeto do ônibus com um mapa e quando ele passou pelo ponto no qual gostaríamos de descer (Av. del Libertador) fizemos um sinal e o motorista parou, trajeto esse que durou aproximadamente 25 minutos. Passamos pela Praça Francia e chagamos a Basílica Nuestra Señora del Pilar. Depois de visitar a basílica fomos para o Cemitério La Recoleta, que fica bem ao lado da basílica. Cemitério esse que possui mausoléus com grandiosas arquiteturas e notáveis monumentos, sendo que muitos deles foram declarados monumentos históricos nacionais, e é nesse local que foi enterrada Evita Perón. A entrada no cemitério é gratuita, mas quando chegamos havia um senhor que nos explicou onde se encontravam os principais túmulos, como o mais bonito, o mais antigo, o da Evita, entre outros, e depois nos pediu ajuda sua Ong para portadores de Aids, como não tínhamos muito dinheiro ajudamos com A$5,00/US$1,10 (R$2,40). As informações fornecidas por esse senhor ajudaram muito na nossa visita, pois sem elas ficaríamos perdidos dentro desse enorme cemitério. A única sinalização que existe dentro do cemitério é para o túmulo de Domingo Faustino Sarmiento, importante jornalista, escritor e político da Argentina. Ficamos no cemitério por 45 minutos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seguimos caminhando até a Floralis Genérica, imponente escultura de metal que representa uma flor. No caminho passamos pelo Museu Nacional de Bellas Artes, mas como ainda era de manhã ele estava fechado, pela Faculdade de Direito e chegamos à Praça Nações Unidas, onde se encontra a Floralis Genérica. A escultura, de 20 metros de altura, foi doada à cidade de Buenos Aires pelo autor da obra, o arquiteto Eduardo Catalano. O mais interessante dessa escultura é que as pétalas da flor se abrem durante o dia (7h30) e se fecham ao anoitecer (20h30). Tiramos algumas fotos e voltamos para a Av. del Libertador, pois já estava na hora de partirmos. Pegamos novamente o ônibus 64, mas com destino ao centro. Na hora de colocarmos o dinheiro na máquina, o motorista disse que não precisávamos pagar, não entendemos o porque e fomos nos sentar. Já faziam mais de 40 minutos que estávamos no ônibus e o fluxo estava muito intenso. Como não estávamos muito longe do hostel, decidimos descer e ir caminhando, foram 10 minutos de caminhada. No caminho vimos que havíamos feito a coisa certa, pois um pouco mais a frente a Av. 9 de Julio estava interditada pois haveria um protesto. Chegamos no hostel às 11h45 e pedimos para o recepcionista chamar um táxi para irmos até o terminal fluvial. Táxi esse que, devido ao trânsito – pelo fato da avenida estar interditada –, demorou 30 minutos para chegar ao hostel. Às 12h30 estávamos no terminal fluvial da companhia Buquebus. Achamos que íamos perder esse ferry-boat, pois na passagem estava marcado que ele sairia às 12h30 e deveríamos nos apresentar para o check-in 1 hora antes. Pagamos A$48,00/US$10,30 (R$22,65) pela corrida. Como estava tudo atrasado, para nossa sorte, conseguimos embarcar.

Fizemos o check-in, passamos pela imigração e às 13h30 estávamos partindo com destino à cidade uruguaia de Colônia de Sacramento. Na fila, antes de entrarmos no ferry, comemos um misto quente, como era muito caro compramos um só e dividimos. Ao entrarmos no ferry-boat nos assustamos com o tamanho, pensamos ser um barco muito menor, acreditamos que a capacidade de cada ferry-boat seja para aproximadamente 2 mil passageiros. Há 2 tipos de passagens, a 1ª classe e a turista. Na 1ª classe a viagem é realizada em um restaurante climatizado, no qual a refeição já está incluída no valor da passagem, e a turista é realizada em poltronas (tipo de ônibus), alguns sofás e, quando não há mais assentos livres, no chão mesmo. O free shop do ferry abre 10 minutos depois que o barco saiu e fechou 10 minutos antes de chegarmos ao destino. A viagem teve duração de 1 hora e às 14h30 estávamos desembarcando no porto de Colônia de Sacramento. Saímos do ferry, pegamos nossas mochilas e fomos caminhando até o terminal rodoviário, bem ao lado do porto. No caminho vimos um local que guardava malas, e como partiríamos nesse dia mesmo e não queríamos ficar carregando as mochilas, resolvemos deixar ali mesmo. A tarifa de câmbio do dólar para o peso uruguaio que utilizamos foi de US$1,00 = U$ 21,00. Já eram 15h00 e para deixar as nossas coisas por 4 horas pagamos U$150,00/US$7,15 (R$15,75). No terminal, fomos ao guichê de uma empresa de aluguel de carro, a Hertz, pois se estivéssemos de carro ganharíamos tempo para visitar o Uruguai, como o país é pequeno achamos que seria viável percorrê-lo de carro. O valor do aluguel não é caro, US$70,00 (R$154,00) a diária com GPS e quilometragem livre, mas visto que estávamos só nós 2, o valor da passagem de ônibus compensava muito mais. Fomos em alguns guichês para saber os horários para Punta del Este e seguimos para o centro histórico.

Foram 15 minutos de caminhada até chegarmos ao portal que dividi o centro histórico do restante da cidade. Passamos pela Praça Mayor, principal praça do centro histórico, e fomos até o Museu Municipal para comprar o passe de visita aos museus, pagamos U$100,00/US$4,75 (R$10,45) cada um. Com esse passe o turista tem direito a visitar todos os museus do centro histórico de Colônia. Neste dia haviam poucos museus abertos, então fomos visitá-los. O próprio museu onde compramos o passe estava fechado. Fomos para a Casa de Nacarello, casa que foi restaurada e decorada para mostrar, com réplicas de mobiliário, como se vivia durante a época colonial. Não se pode fotografar dentro dessa casa. Seguimos para o Museu Português, com móveis e cerâmicas da época da construção da casa, armas utilizadas por portugueses e espanhóis, e ainda mapas que reconstituem as conquistas de terras de Portugal. Depois fomos visitar o Museu Arquivo Regional, que abriga um grande acervo de livros de Colônia. Museu não muito interessante. Não é permitido o uso de câmeras fotográficas em nenhum desses museus. Os demais museus estavam todos fechados. Fomos então para o as ruínas do Convento San Francisco e Farol, no qual pagamos U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um para poder subir ao topo do farol. A subida é feita por uma escada estreita e em caracol, do alto do Farol se pode observar todo o centro histórico de Colônia e boa parte do mar que banha esta cidadezinha.

Continuamos caminhando por este pitoresco centro, com ruelas de pedra, e chagamos à Basílica do Santíssimo Sacramento. Seguimos para o Aquário, que apresenta algumas espécies de peixes de água doce e tartarugas. Na saída do Aquário há uma sala de interação com computadores e alguns jogos infantis sobre tudo o que foi visto no aquário, para que as crianças memorizem aquilo que foi aprendido durante a visita, além da loja de souvenires. Saímos de lá e fomos para ao Bastión del Carmen, um mirante com uma vista privilegiada da cidade, e ao Porto de Iates de Colônia, no qual há um píer com uma bela vista do rio e dos barcos. Passamos pela Calle de los Suspiros, a mais famosa rua do centro histórico, na qual se encontram as casas mais antigas da cidade. Às 17h30 fomos para um restaurante, o Pulperia de los Faroles, no qual comemos strogonoff com purê de batas e bife ao molho de champignon com batatas noisettes. Depois de comer passamos pegar nossas mochilas e fomos para o terminal rodoviário. Chegamos ao terminal às 18h50, compramos as passagens de ônibus para Punta del Este com a viação COT, na qual pagamos U$448,00/US$21,35 (R$46,95) cada um, e às 19h00 o ônibus saiu do terminal rodoviário de Colônia de Sacramento. O trajeto não foi direto, às 21h30 chegamos ao terminal rodoviário de Montevideo e trocamos de ônibus, 30 minutos depois o ônibus partiu com destino à Punta del Este. Às 00h00 chegamos ao terminal rodoviário de Punta del Este, o terminal estava vazio, os guichês já haviam fechado e não encontramos nenhum táxi em frente ao terminal. Fazia muito frio e ventava muito, saímos caminhando em busca de um táxi, depois de uns 10 minutos, em frente à um Casino, encontramos um táxi. Passamos o endereço do hostel que havíamos pesquisado e lá fomos nós, a corrida nos custou U$290,00/US$13,80 (R$30,35). Depois de 20 minutos chegamos ao Hostel del Patio, localizado na Rua Rafael Pérez del Puerto, n°678 (Maldonado). Fizemos o check-in, pagamos US$790,00/US$37,60 (R$82,70) pela diária em um quarto privativo com banheiro compartilhado. Fomos para o quarto e dormimos.

Beijos.

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46° dia – Buenos Aires (19/09)

E ae pessoal!

Como tínhamos ido dormir muito tarde, perdemos hora e fomos acordados às 12h00 por um dos recepcionistas do hostel dizendo que deveríamos sair do quarto até ás 13h30, pois nossa diária já havia vencido. Tomamos banho, arrumamos nossas coisas, fizemos o check-out e guardamos as mochilas na sala de bagagem. Saímos e fomos almoçar, paramos no MC Donald’s e em frente estava o Obelisco. Comemos e fomos até o Obelisco para tirar algumas fotos. Depois fomos até o terminal fluvial para comprar nossas passagens de ferry-boat para Colonia del Sacramento, no Uruguai. Pegamos o metrô na estação Carlos Pellegrini, linha vermelha, e fomos até a estação Leandro N. Alem, nesta mesma linha. Pagamos A$2,50/US$0,55 (R$1,20) cada um pelo ticket. Fomos então até o escritório da empresa Buquebus, responsável pelo trajeto Buenos Aires – Colônia de Sacramento. Ao chegar no escritório fomos informados que o porto estava fechado desde o dia anterior devido aos fortes ventos e permaneceria fechado até o dia seguinte. Compramos então a passagem para o dia seguinte às 12h30, pagamos A$361,77/US$77,80 (R$171,15) cada um. Pegamos o metrô novamente na estação Leandro N. Alem, trocamos na estação Carlos Pellegrini para a linha azul e descemos na estação Av. de Mayo. Pagamos novamente A$2,50/US$0,55 (R$1,20) cada um. Passamos no mercado comprar uma pizza congelada, que seria nosso jantar, e fomos até o hostel para reservar mais uma diária, pois havíamos planejado partir hoje, mas infelizmente não foi possível. Pagamos A$70,00/US$15,05 (R$33,10) cada um pela diária, mas desta vez o quarto era para 4 pessoas. Saímos do hostel e fomos caminhando até o bairro San Telmo. Passamos pelo Convento San Francisco, que estava fechado para restauro. Ao lado se encontram o Museu Franciscano (também fechado) e a Capela San Roque. Fomos ao Museo de la Ciudad, mas também estava fechado, pois já eram 17h00. Depois visitamos a Basílica Nuestra Señora del Rosario e passamos pela Ex Casa da Moeda. No encontro da Rua Defensa com a Rua Chile está a estátua da celebre personagem de tirinhas argentinas Mafalda, tiramos algumas fotos, comemos um hot-dog e seguimos nosso passeio. Continuamos pelo Paseo de la Historieta, circuito no qual deveríamos encontrar diversos personagens de histórias argentinas, porém só encontramos a Mafalda e mais um, o Isidoro Cañones. Fomos até os pontos indicados no mapa onde estariam os outros personagens e nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seguimos caminhando até a estação de metrô Leandro N. Alem, linha vermelha, no caminho encontramos alguns guarda-chuvas que haviam sido destruídos pelo vento do dia anterior. Seguimos na linha vermelha e descemos na estação Callao. Seguimos até o Paseo La Plaza, uma espécie de shopping à céu aberto, e fomos até o The Cavern, local onde se encontra o Museo Beatle, que possui o maior acervo de artigos relacionados aos Beatles (premiado até pelo Guiness Book). Ficamos nesse museu até às 21h00 – o horário de funcionamento é das 17h00 às 00h00 – e depois voltamos para o hostel. Pegamos o metrô na estação Callao, linha vermelha, e descemos na estação Leandro N. Alem, dali seguimos a pé (10 minutos) até a Praça de Mayo para vermos a iluminação da Casa Rosada. Mais uma vez pagamos A$2,50/US$0,55 (R$1,20) cada um pelo ticket de metrô. Nesse momento começou a chover e voltamos para o hostel. Jantamos, tomamos banho e fomos dormir.

Beijão!

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45° dia – Buenos Aires (18/09)

Oi gente!

Acordamos às 8h00, nos arrumamos e fomos tomar café da manhã. Depois pedimos informação na recepção para saber como chegar ao bairro La Boca. Atravessamos a Av. 9 de Julio e seguindo reto na mesma direção do hostel chegamos à uma parada de ônibus. Pegamos o ônibus 67 que nos deixaria em La Boca. O valor da passagem é de A$2,00/US$0,45 (R$1,00) por pessoa e é importante saber que as máquinas do ônibus só aceitam moedas, então antes de subir em um ônibus certifique-se de que você está munido de moedas. No ponto ficamos conversando com uma senhora e ela nos disse que avisaria no ponto em que deveríamos descer. Depois de 30 minutos de ônibus chegamos ao ponto que descemos do ônibus. Estávamos bem em frente à Rua Caminito, fomos caminhando pelo bairro em direção ao Estádio Alberto J. Armando, mais conhecido como La Bombonera, estádio do popular time argentino Boca Juniors. Logo que começamos a caminhar já nos deparamos com um espetáculo de tango que acontecia em frente à um restaurante. Para chegar ao estádio passamos pelo Paseo Garibaldi, no qual há o Garibaldi Pum, que se trata de uma intervenção artística para a recuperação urbana desse Paseo. Depois de alguns minutos de caminhadas chegamos à La Bombonera, para visitar o Museo de la Pasion Boquense  – museu do time Boca Juniors – e mais uma visita guiada pelo estádio pagamos A$55,00/US$11,80 (R$26,00) cada um. Já era 13h00 e a próxima visita guiada seria às 14h00, então tínhamos 1 hora para visitar o museu. Este apresenta todos os uniformes do time – exceto o primeiro (que era rosa e, segundo a guia, motivo de vergonha do time) -, troféus, medalhas, painéis com todos os jogos do time até os dias de hoje, assim como suas vitórias, empates e derrotas. Apresenta também fotos de todos os jogadores que já fizeram parte do time, um cronograma sobre toda a história do futebol dividida em 3 partes: uma sobre o time, uma sobre a argentina e outra sobre o mundo. Além disso conta com 2 salas de vídeo e no andar superior uma lanchonete e uma loja de bebidas. Na saída, é claro, há uma loja de souvenires com os mais variados produtos do Boca Juniors, desde camisas e bola do time até calcinhas e gravatas. Começamos a visita guiada pelo corredor que dá acesso ao estádio, passando pelos painéis no qual os jogadores são fotografados, pelos vestiários e seguimos para as arquibancadas inferiores. Tivemos acesso ao gramado e depois fomos para as arquibancadas superiores. A visita teve duração de 1 hora e 30 minutos, assim que saímos do estádio estava ventando muito e não demorou 5 minutos para começar a chover muito forte. Como estava sol quando saímos do hostel não havíamos pegado nossas capas de chuva, então fomos até uma loja de souvenir e compramos um guarda-chuva do Boca Juniors para podermos continuar a visita. Ventava tanto que o guarda-chuva parecia que ia quebrar a qualquer momento.

Fomos visitar o Museu de Cera, o valor da entrada é de A$20,00/US$4,30 (R$9,45) por pessoa. Pensamos que seria um museu como o Madame Tussauds, com sede principal em Londres, e isso fez com que nos decepcionássemos muito ao visitar esse museu. Este museu apresenta algumas cenas da história argentina, mas no geral não vale tanto assim a visita. Saímos do museu, passamos em uma feira de artesanatos e como a chuva na parava decidimos voltar para o hostel. Pegamos o ônibus 67 com destino ao centro. Descemos em uma rua próxima ao hostel e fomos caminhando. No caminho passamos por um restaurante e paramos para almoçar, já eram 17h30 e estávamos famintos. O restaurante era o J&J Pizza-Cafe e pedimos o famoso bife de chouriço, carne argentina semelhante à nossa picanha, acompanhado de fritas e salada. Estava muito bom. Comemos e voltamos para o hostel. Fomos tomar banho e nos arrumar para o show de tango. Às 19h45 uma van passou para nos pegar e seguimos para o Complejo Tango, que é uma casa de shows. Chegamos e fomos acomodados em uma mesa, bem em frente ao palco. Pedimos uma garrafa de vinho e escolhemos o nosso jantar: como entrada pedimos empanadas de carne e uma salada mediterrânea, como prato principal ravióli de abóbora e mozarela ao molho de champignon e salmão branco com arroz e de sobremesa um brownie com sorvete e um pudim de doce de leite. Comemos e antes da sobremesa ser servida fomos chamados para a aula de tango, durante 1 hora aprendemos alguns passos básicos do tango e recebemos um certificado. Voltamos para nossa mesa e o show começou, durante o show comemos a sobremesa. O show foi muito bom, com dançarinos experientes, coreografias bem elaboradas e um ótimo figurino. Excelente show. Por volta das 22h30 estávamos voltando para o hostel. Chegando no hostel, tomamos mais alguns drinques e fomos até o outro Milhouse Hostel, que fica na Av. de Mayo n°1245, à uns 10 minutos de caminhada de onde estávamos. Ainda chovia e no caminho, devido ao vento nosso guarda-chuva ficou destruído, pelo menos deu pra chegar até lá. A festa estava muito animada, tomamos mais uma bebida e logo a festa acabou e todos que estavam lá resolveram ir até uma balada no bairro Palermo chamada Kika. Estávamos conversando com 2 brasileiros, que não nos lembramos dos nomes (a bebida é foda! Haha!), e rachamos um táxi até lá. A corrida ficou em A$11,00/US$2,35 (R$5,15) cada um. Para entrar na balada pagamos A$50,00/US$10,75 (R$23,65) cada um com direito à um drinque. As bebidas eram muito caras, por isso não bebemos tanto dentro da Kika. Por volta das 4h30 resolvemos partir e pegamos um táxi de volta, ainda com os 2 brasileiros, que nos custou A$25,00/US$5,40 (R$11,80) cada um. Como não tínhamos noção do caminho, temos certeza que o motorista deu algumas voltas a mais para ganhar em cima de nós. Chegamos no hostel e fomos dormir.

 

Beijos!

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