Boa noite!
Acordamos às 7h00, nos arrumamos, tomamos café da manhã e às 8h30 estávamos saindo para visitar o bairro Recoleta. Pedimos informação na recepção do hostel de como chegar até esse bairro e seguimos até a Rua Salta, como indicado por Felipe, o recepcionista. Caminhamos por 10 minutos e ficamos esperando no ponto o ônibus 64, depois de uns 15 minutos de espera percebemos que todos os ônibus 64 viravam uma rua antes e não chegavam até a parada de ônibus. Então fomos até a Rua A. Alsina – rua na qual os ônibus estavam virando – e quando passou um 64 fizemos um sinal e ele parou, pagamos A$2,00/US$0,45 (R$1,00) cada um. Estávamos acompanhando o trajeto do ônibus com um mapa e quando ele passou pelo ponto no qual gostaríamos de descer (Av. del Libertador) fizemos um sinal e o motorista parou, trajeto esse que durou aproximadamente 25 minutos. Passamos pela Praça Francia e chagamos a Basílica Nuestra Señora del Pilar. Depois de visitar a basílica fomos para o Cemitério La Recoleta, que fica bem ao lado da basílica. Cemitério esse que possui mausoléus com grandiosas arquiteturas e notáveis monumentos, sendo que muitos deles foram declarados monumentos históricos nacionais, e é nesse local que foi enterrada Evita Perón. A entrada no cemitério é gratuita, mas quando chegamos havia um senhor que nos explicou onde se encontravam os principais túmulos, como o mais bonito, o mais antigo, o da Evita, entre outros, e depois nos pediu ajuda sua Ong para portadores de Aids, como não tínhamos muito dinheiro ajudamos com A$5,00/US$1,10 (R$2,40). As informações fornecidas por esse senhor ajudaram muito na nossa visita, pois sem elas ficaríamos perdidos dentro desse enorme cemitério. A única sinalização que existe dentro do cemitério é para o túmulo de Domingo Faustino Sarmiento, importante jornalista, escritor e político da Argentina. Ficamos no cemitério por 45 minutos.
Seguimos caminhando até a Floralis Genérica, imponente escultura de metal que representa uma flor. No caminho passamos pelo Museu Nacional de Bellas Artes, mas como ainda era de manhã ele estava fechado, pela Faculdade de Direito e chegamos à Praça Nações Unidas, onde se encontra a Floralis Genérica. A escultura, de 20 metros de altura, foi doada à cidade de Buenos Aires pelo autor da obra, o arquiteto Eduardo Catalano. O mais interessante dessa escultura é que as pétalas da flor se abrem durante o dia (7h30) e se fecham ao anoitecer (20h30). Tiramos algumas fotos e voltamos para a Av. del Libertador, pois já estava na hora de partirmos. Pegamos novamente o ônibus 64, mas com destino ao centro. Na hora de colocarmos o dinheiro na máquina, o motorista disse que não precisávamos pagar, não entendemos o porque e fomos nos sentar. Já faziam mais de 40 minutos que estávamos no ônibus e o fluxo estava muito intenso. Como não estávamos muito longe do hostel, decidimos descer e ir caminhando, foram 10 minutos de caminhada. No caminho vimos que havíamos feito a coisa certa, pois um pouco mais a frente a Av. 9 de Julio estava interditada pois haveria um protesto. Chegamos no hostel às 11h45 e pedimos para o recepcionista chamar um táxi para irmos até o terminal fluvial. Táxi esse que, devido ao trânsito – pelo fato da avenida estar interditada –, demorou 30 minutos para chegar ao hostel. Às 12h30 estávamos no terminal fluvial da companhia Buquebus. Achamos que íamos perder esse ferry-boat, pois na passagem estava marcado que ele sairia às 12h30 e deveríamos nos apresentar para o check-in 1 hora antes. Pagamos A$48,00/US$10,30 (R$22,65) pela corrida. Como estava tudo atrasado, para nossa sorte, conseguimos embarcar.
Fizemos o check-in, passamos pela imigração e às 13h30 estávamos partindo com destino à cidade uruguaia de Colônia de Sacramento. Na fila, antes de entrarmos no ferry, comemos um misto quente, como era muito caro compramos um só e dividimos. Ao entrarmos no ferry-boat nos assustamos com o tamanho, pensamos ser um barco muito menor, acreditamos que a capacidade de cada ferry-boat seja para aproximadamente 2 mil passageiros. Há 2 tipos de passagens, a 1ª classe e a turista. Na 1ª classe a viagem é realizada em um restaurante climatizado, no qual a refeição já está incluída no valor da passagem, e a turista é realizada em poltronas (tipo de ônibus), alguns sofás e, quando não há mais assentos livres, no chão mesmo. O free shop do ferry abre 10 minutos depois que o barco saiu e fechou 10 minutos antes de chegarmos ao destino. A viagem teve duração de 1 hora e às 14h30 estávamos desembarcando no porto de Colônia de Sacramento. Saímos do ferry, pegamos nossas mochilas e fomos caminhando até o terminal rodoviário, bem ao lado do porto. No caminho vimos um local que guardava malas, e como partiríamos nesse dia mesmo e não queríamos ficar carregando as mochilas, resolvemos deixar ali mesmo. A tarifa de câmbio do dólar para o peso uruguaio que utilizamos foi de US$1,00 = U$ 21,00. Já eram 15h00 e para deixar as nossas coisas por 4 horas pagamos U$150,00/US$7,15 (R$15,75). No terminal, fomos ao guichê de uma empresa de aluguel de carro, a Hertz, pois se estivéssemos de carro ganharíamos tempo para visitar o Uruguai, como o país é pequeno achamos que seria viável percorrê-lo de carro. O valor do aluguel não é caro, US$70,00 (R$154,00) a diária com GPS e quilometragem livre, mas visto que estávamos só nós 2, o valor da passagem de ônibus compensava muito mais. Fomos em alguns guichês para saber os horários para Punta del Este e seguimos para o centro histórico.
Foram 15 minutos de caminhada até chegarmos ao portal que dividi o centro histórico do restante da cidade. Passamos pela Praça Mayor, principal praça do centro histórico, e fomos até o Museu Municipal para comprar o passe de visita aos museus, pagamos U$100,00/US$4,75 (R$10,45) cada um. Com esse passe o turista tem direito a visitar todos os museus do centro histórico de Colônia. Neste dia haviam poucos museus abertos, então fomos visitá-los. O próprio museu onde compramos o passe estava fechado. Fomos para a Casa de Nacarello, casa que foi restaurada e decorada para mostrar, com réplicas de mobiliário, como se vivia durante a época colonial. Não se pode fotografar dentro dessa casa. Seguimos para o Museu Português, com móveis e cerâmicas da época da construção da casa, armas utilizadas por portugueses e espanhóis, e ainda mapas que reconstituem as conquistas de terras de Portugal. Depois fomos visitar o Museu Arquivo Regional, que abriga um grande acervo de livros de Colônia. Museu não muito interessante. Não é permitido o uso de câmeras fotográficas em nenhum desses museus. Os demais museus estavam todos fechados. Fomos então para o as ruínas do Convento San Francisco e Farol, no qual pagamos U$20,00/US$0,95 (R$2,10) cada um para poder subir ao topo do farol. A subida é feita por uma escada estreita e em caracol, do alto do Farol se pode observar todo o centro histórico de Colônia e boa parte do mar que banha esta cidadezinha.
Continuamos caminhando por este pitoresco centro, com ruelas de pedra, e chagamos à Basílica do Santíssimo Sacramento. Seguimos para o Aquário, que apresenta algumas espécies de peixes de água doce e tartarugas. Na saída do Aquário há uma sala de interação com computadores e alguns jogos infantis sobre tudo o que foi visto no aquário, para que as crianças memorizem aquilo que foi aprendido durante a visita, além da loja de souvenires. Saímos de lá e fomos para ao Bastión del Carmen, um mirante com uma vista privilegiada da cidade, e ao Porto de Iates de Colônia, no qual há um píer com uma bela vista do rio e dos barcos. Passamos pela Calle de los Suspiros, a mais famosa rua do centro histórico, na qual se encontram as casas mais antigas da cidade. Às 17h30 fomos para um restaurante, o Pulperia de los Faroles, no qual comemos strogonoff com purê de batas e bife ao molho de champignon com batatas noisettes. Depois de comer passamos pegar nossas mochilas e fomos para o terminal rodoviário. Chegamos ao terminal às 18h50, compramos as passagens de ônibus para Punta del Este com a viação COT, na qual pagamos U$448,00/US$21,35 (R$46,95) cada um, e às 19h00 o ônibus saiu do terminal rodoviário de Colônia de Sacramento. O trajeto não foi direto, às 21h30 chegamos ao terminal rodoviário de Montevideo e trocamos de ônibus, 30 minutos depois o ônibus partiu com destino à Punta del Este. Às 00h00 chegamos ao terminal rodoviário de Punta del Este, o terminal estava vazio, os guichês já haviam fechado e não encontramos nenhum táxi em frente ao terminal. Fazia muito frio e ventava muito, saímos caminhando em busca de um táxi, depois de uns 10 minutos, em frente à um Casino, encontramos um táxi. Passamos o endereço do hostel que havíamos pesquisado e lá fomos nós, a corrida nos custou U$290,00/US$13,80 (R$30,35). Depois de 20 minutos chegamos ao Hostel del Patio, localizado na Rua Rafael Pérez del Puerto, n°678 (Maldonado). Fizemos o check-in, pagamos US$790,00/US$37,60 (R$82,70) pela diária em um quarto privativo com banheiro compartilhado. Fomos para o quarto e dormimos.
Beijos.