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18° dia – Quito (22/08)

em 23/08/2012

“Hola” de novo!

Hoje acordamos às 08h00, nos arrumamos e fomos para o terraço do hostel para tomar o café da manhã, que é servido às 08h30 e é composto por salada de fruta, pão na chapa com queijo, ovos fritos, café e chá. Depois, fomos na recepção e prolongamos nossa estadia por mais uma noite, com o custo de US$20,00/R$50,00 pelo quarto.

Decidimos começar o dia conhecendo a Ciudad de la Mitad del Mundo. Fomos até a estação de Metrobus, Santa Prisca, a 10 minutos do hostel andando, para seguirmos até a estação Ofélia, a última da linha. O ticket deste ônibus foi US$0,25/ R$0,60 por pessoa e esse trajeto durou 40 minutos. Na estação Ofélia, pegamos outro ônibus com o destino Mitad del Mundo, que custou US$0,15/R$0,40 por pessoa e dura mais 40 minutos para chegar na frente do atrativo.

Para entrar na Mitad del Mundo paga-se US$2,00/R$5,00 por adulto. O complexo possui uma Praça de Touro, uma capela, vários restaurantes, lojas de artesanatos e de souvenires, um Planetário, um Insectarium, um pequeno museu da França e outro da Espanha. Há também um estacionamento na parte da frente do complexo que custa US$2,00/R$5,00, sem limite de horas, para os turistas que vão de carro. Mas o principal atrativo é um prédio-monumento de 30 metros de altura, representando os 4 pontos cardeais, onde, no seu interior, funciona o Museu Etnográfico, que custa US$3,00/R$7,50 por adulto. É neste ponto que há a linha que representa a Linha do Equador, onde pode tirar muitas fotos com um pé em cada hemisfério.

Saímos da Ciudad de la Mitad del Mundo e fomos ao Museu Intiñan, que fica ao lado do primeiro. Para entrar, pagamos US$4,00/R$10,00 cada um, com o serviço de guia já incluso.  É um museu a céu aberto, onde há ocas, representações de monumentos, de altares e de tumbas das populações indígenas que viveram no território equatoriano, os Shuar, Wuaorani e Kichuas. Há também outra linha que simula a Linha do Equador, o que causa uma polêmica sobre o assunto. Neste museu, eles alegam que essa segunda localização da Linha do Equador é a verdadeira, pois foi identificada há 15 anos com aparelhos tecnológicos (como GPS militar). Eles tentam comprovar isso aos turistas mostrando algumas experiências no próprio museu. Há a experiência da água descendo pelo ralo, na qual, com a pia em cima da linha, a água desce de forma reta, sem girar para nenhum lado, e ao sul da linha, ela desce girando no sentido horário e ao norte, ela desce no sentido anti-horário. Muito legal. A guia nos mostrou também o calendário solar e o relógio solar dos indígenas e nos explicou sobre algumas curiosidades de suas culturas. Achamos que esse museu é muito mais interessante que a Ciudade de la Mitad del Mundo.

Voltamos para o centro da cidade ás 14h00 de táxi, pois não queríamos perder tempo, já que amanhã de manhã vamos para Baños e queríamos ver o máximo de atrativos possíveis de Quito. O motorista cobrou US$15,00/R$37,50 pela viagem que durou 30 minutos.

Paramos para almoçar em um restaurante chamado Caravana Fast Food, onde comemos filé de frango, com arroz, lentilha e salada. Frango é uma comida muito frequente no cardápio dos equatorianos, e encontra-se um restaurante especializado em frango à cada esquina.

Às 15h00, fomos fazer um tour independente pelo centro histórico de Quito. Começamos pela Plaza San Francisco, onde visitamos a Igreja San Francisco. Ao lado da igreja há o Convento e Museu San Francisco. Em seguida, fomos conhecer a Igreja La Merced e depois a Igreja La Compañia de Jesús. Esta última se destaca nos atrativos do centro histórico por conter em seu interior uma estrutura incrível, com o altar, o teto, os pilares e as molduras dos quadros banhados a ouro. TUDO é dourado e brilha muito. A igreja é muito bonita internamente, pena que não era permitido tirar fotos. Dentro da igreja havia também alguns quadros representando o diabo e o inferno. Pagamos na entrada US$1,50/R$3,75 cada um, tarifa de estudante.

Seguimos então para a Plaza Grande, onde se localiza a Catedral, a Igreja de El Sagrario, o Palácio Municipal, o Palácio Arzobispal e o Palácio Presidencial. É uma praça muito comum na rotina dos moradores de Quito. Havia muitas pessoas no momento em que estávamos lá. Visitamos rapidamente os atrativos, sendo que a Catedral estava fechada, e fomos para a Plaza San Domingo. Por ser uma praça mais afastada havia poucas pessoas. Visitamos a Igreja San Domingo e saímos atrás de um táxi para subirmos até El Panecillo, onde se encontra a Virgem do Apocalipse.

Uma dica: É possível subir esse morro de ônibus, andando ou de táxi, mas a melhor opção é o táxi, por causa do tempo que o ônibus pode demorar, da longa subida e da localização do lugar, pois é uma região perigosa.

Foram 15 minutos do centro até o topo do morro, e combinamos com motorista que ele ficaria nos esperando para voltarmos com ele para o centro. A ida, a espera e a volta nos custaram US$12,00/R$30,00.

El Panecillo é todo o parque localizado no topo do morro, que possui vários bancos de madeira, algumas barraquinhas de artesanato local e a estátua de 41 metros, da imagem da Virgem do Apocalipse. No local pode-se ter uma vista de toda a cidade de Quito, por estar a 3.000 metros de altitude. Dentro da base da estátua, há um espaço religioso, de 3 andares, que apresenta a Via-Sacra através de maquetes. Na base da estátua, há também uma pequena sacada, que fica há 11 metros do chão.

Voltamos às 18h00 para o centro. Viemos andando para o Chicago Hostel e, no caminho, passamos em uma lanchonete, a KFC, e compramos 2 lanches para o jantar.

Agora vamos arrumar nossas coisas e dormir.

Até amanhã.

Beijãoo!


Uma resposta para “18° dia – Quito (22/08)

  1. Muito bonitas as fachadas das igrejas, e o interior da Igreja La Merced, então….é maravilhosa!!! Bjs….

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