E ae pessoal!!
Ontem acordamos às 7h30 para postar no blog. Estamos postando de manhã porque à noite chegamos muito cansados e com muito sono. Tomamos café da manhã enquanto escrevíamos, arrumamos nossas mochilas, as deixamos na recepção e saímos. O hostel oferece serviço de lockers, no qual se podem deixar as bagagens gratuitamente no dia de seu check-out. Foi o que fizemos, só as pegaríamos antes de irmos ao terminal rodoviário.
Às 11h00 chegamos ao Museu do Ouro, a entrada custa COP3.000,00/R$3,75 por pessoa. O museu possui 7 andares, sendo o térreo mais 3 superiores e 3 inferiores. Trata-se de um museu muito interessante que apresenta exposições de peças em ouro, outros metais e de barro de diversas civilizações colombianas antigas. A maioria das peças é de ouro, claro. Algumas das civilizações expostas no museu são Calima, Quimbaya, Zenú, Muisca, e Tairona entre outras. Apresenta também utensílios utilizados para garimpar o ouro e como se produziam algumas peças. Ficamos nele até às 13h00.
Seguimos para o Museu Internacional da Esmeralda, que fica bem próximo ao Museu do Ouro. Encontra-se no 23° andar de um importante prédio comercial de Bogotá, o Edifício Avianca. De lá de cima tem-se uma bela vista panorâmica da cidade. A visita ao museu só pode ser feita com guias, que já estão incluídos no valor da entrada. Pagamos COP5.000,00/R$6,25 cada, pois tínhamos um cupom que dava 50% de desconto no valor da entrada (que pegamos no hostel). É o único museu no mundo destinado somente à esmeraldas. A visita começa com a exibição de um vídeo, depois um guia leva os visitantes por um túnel, que se trata de uma réplica de uma mina, com esmeraldas reais nas paredes e no solo. A vista continua por uma sala que expõe belíssimas peças brutas e lapidadas. Algumas um tanto quanto esquisitas, como uma garrafa de 300 ml e Coca-Cola, em tamanho real, toda de esmeralda. Nessa exposição havia 2 peças de esmeralda bruta que foram coletadas no Brasil, mais precisamente em Minas Gerais. Por fim, os visitantes vão á uma exposição de joias de esmeralda, as quais, se tiverem dinheiro, podem levar para casa como “souvenir”. A peça mais barata, que é só uma esmeralda lapidada, (menor que um grão de feijão) custa COP800.000,00/R$1.000,00.
Saímos do museu e fomos almoçar, no Crepes & Waffles, onde comemos um crepe cada um, muito bom. Depois do almoço fomos ao hostel, por volta das 15h00. Enquanto a Lê tomava banho, aproveitei para reservar nosso hostel em Cartagena, o El Viajero Hostel. A taxa de reserva nos custou R$5,40. E joguei um pouco de Rana, tradicional jogo colombiano, no qual os jogadores devem acertas a boca de uma rã ou os buracos em volta dela com uma peça redonda de metal, quem fizer mais pontos é o vencedor. Os colombianos costumam jogar apostando dinheiro. Uma hora depois saímos e fomos até o Palácio de Nariño (Casa Presidencial) para ver a troca da guarda. Ao chegar ficamos sabendo que naquele dia não teria a troca, pois os atletas olímpicos haviam sido recebidos pelo presidente algumas horas antes. Infelizmente, ficamos sabendo disso depois que havia acontecido. Fomos então ao Museu e Igreja Santa Clara, a entrada para estudante é de COP1.000,00/R$1,25 por pessoa. Igreja muito bonita que apresenta algumas exposições artísticas.
Antes de irmos ao nosso último atrativo de Bogotá – o Museu Botero –, passamos em um supermercado comprar água, salgadinho e bolacha para levarmos na viagem de ônibus. Já eram 16h30 e tínhamos apenas meia hora para visitarmos o museu e voltarmos para o hostel. A entrada desse museu é gratuita. Esse tempo não foi suficiente para conhecer todo o museu, mas deu para visitar as salas principais. Voltamos para o hostel, pegamos nossas coisas e às 17h30 estávamos saindo para ir ao terminal. No dia anterior tínhamos feito esse percurso em 30 minutos, então estávamos dentro do tempo para pegar o ônibus, que sairia às 18h30.
Pegamos o “buseta”, COP1.450,00/R$1,80 cada, mas o trânsito estava mais intenso do que esperávamos e chegamos ao terminal às 18h45. Nosso ônibus já havia saído. Trocamos nossas passagens para o ônibus das 20h15. Felizmente a empresa trocou as passagens sem custo algum. O ônibus chegou, guardamos nossas mochilas e partimos. O início da estrada era cheio de curvas e havia muitos caminhões. Dormimos. Como estávamos com nossas cobertas, achamos que a viagem seria tranquila, até que, por volta das 10h00, alguém vomitou no ônibus, duas poltronas atrás de nós. Então fomos sentindo o cheiro forte e azedo do vômito até chegarmos à Cartagena, às 18h00, com 2 horas de atraso. Durante todo o trajeto o ônibus fez duas paradas. Descemos na segunda para esticar um pouco as pernas e, como havia uma farmácia, compramos um protetor solar fator 60, para evitar queimar-nos muito. Haha!
Na rodoviária fomos atrás de passagem para Quito, no Equador, e encontramos uma empresa que fazia o trajeto direto, a Ormeño. Pagamos COP210.000,00/R$262,50 cada um. O único problema é que são 2 dias de viagem. Com as passagens compradas fomos pegar um ônibus para o centro, que custou COP1.700,00/R$2,10 por pessoa e durou 1 hora. Descemos e seguimos até o hostel, cerca de 15 minutos, claro que fomos perguntando o caminho a cada quadra que passávamos. Fizemos o check-in, pagamos o restante da diária – COP43.200/R$54 os dois – e fomos para o nosso quarto coletivo (12 pessoas). Tomamos um banho, afinal estávamos há 22 horas dentro de um ônibus, e saímos para jantar. Comemos no restaurante La Cocina de Carmela. A Lê pediu um frango grelhado com batatas e eu um filé de peixe ao molho de coco com arroz de coco, pratos muito saborosos e econômicos. Vale a pena. Depois do jantar fomos dar uma volta rápida no centro histórico. O centro é bastante movimentado e animado, com muitos bares e discotecas. A vida noturna se concentra ao redor da Torre do Relógio. Pensem em um lugar quente, agora multipliquem por 1.000. Essa a temperatura de Cartagena. Muito quente mesmo. Ainda bem que no quarto tem ar-condicionado.
Agora vamos dormir.
Beijãoo!