Mochileiros América do Sul

Descobrindo a América do Sul.

11° e 12° dia – Bogotá / Viagem para Cartagena (15 e 16/08)

E ae pessoal!!

Ontem acordamos às 7h30 para postar no blog. Estamos postando de manhã porque à noite chegamos muito cansados e com muito sono. Tomamos café da manhã enquanto escrevíamos, arrumamos nossas mochilas, as deixamos na recepção e saímos. O hostel oferece serviço de lockers, no qual se podem deixar as bagagens gratuitamente no dia de seu check-out. Foi o que fizemos, só as pegaríamos antes de irmos ao terminal rodoviário.

Às 11h00 chegamos ao Museu do Ouro, a entrada custa COP3.000,00/R$3,75 por pessoa. O museu possui 7 andares, sendo o térreo mais 3 superiores e 3 inferiores. Trata-se de um museu muito interessante que apresenta exposições de peças em ouro, outros metais e de barro de diversas civilizações colombianas antigas. A maioria das peças é de ouro, claro. Algumas das civilizações expostas no museu são Calima, Quimbaya, Zenú, Muisca, e Tairona entre outras. Apresenta também utensílios utilizados para garimpar o ouro e como se produziam algumas peças. Ficamos nele até às 13h00.

Seguimos para o Museu Internacional da Esmeralda, que fica bem próximo ao Museu do Ouro. Encontra-se no 23° andar de um importante prédio comercial de Bogotá, o Edifício Avianca. De lá de cima tem-se uma bela vista panorâmica da cidade. A visita ao museu só pode ser feita com guias, que já estão incluídos no valor da entrada. Pagamos COP5.000,00/R$6,25 cada, pois tínhamos um cupom que dava 50% de desconto no valor da entrada (que pegamos no hostel). É o único museu no mundo destinado somente à esmeraldas. A visita começa com a exibição de um vídeo, depois um guia leva os visitantes por um túnel, que se trata de uma réplica de uma mina, com esmeraldas reais nas paredes e no solo. A vista continua por uma sala que expõe belíssimas peças brutas e lapidadas. Algumas um tanto quanto esquisitas, como uma garrafa de 300 ml e Coca-Cola, em tamanho real, toda de esmeralda. Nessa exposição havia 2 peças de esmeralda bruta que foram coletadas no Brasil, mais precisamente em Minas Gerais. Por fim, os visitantes vão á uma exposição de joias de esmeralda, as quais, se tiverem dinheiro, podem levar para casa como “souvenir”. A peça mais barata, que é só uma esmeralda lapidada, (menor que um grão de feijão) custa COP800.000,00/R$1.000,00.

Saímos do museu e fomos almoçar, no Crepes & Waffles, onde comemos um crepe cada um, muito bom. Depois do almoço fomos ao hostel, por volta das 15h00. Enquanto a Lê tomava banho, aproveitei para reservar nosso hostel em Cartagena, o El Viajero Hostel. A taxa de reserva nos custou R$5,40. E joguei um pouco de Rana, tradicional jogo colombiano, no qual os jogadores devem acertas a boca de uma rã ou os buracos em volta dela com uma peça redonda de metal, quem fizer mais pontos é o vencedor. Os colombianos costumam jogar apostando dinheiro. Uma hora depois saímos e fomos até o Palácio de Nariño (Casa Presidencial) para ver a troca da guarda. Ao chegar ficamos sabendo que naquele dia não teria a troca, pois os atletas olímpicos haviam sido recebidos pelo presidente algumas horas antes. Infelizmente, ficamos sabendo disso depois que havia acontecido. Fomos então ao Museu e Igreja Santa Clara, a entrada para estudante é de COP1.000,00/R$1,25 por pessoa. Igreja muito bonita que apresenta algumas exposições artísticas.

Antes de irmos ao nosso último atrativo de Bogotá – o Museu Botero –, passamos em um supermercado comprar água, salgadinho e bolacha para levarmos na viagem de ônibus. Já eram 16h30 e tínhamos apenas meia hora para visitarmos o museu e voltarmos para o hostel. A entrada desse museu é gratuita. Esse tempo não foi suficiente para conhecer todo o museu, mas deu para visitar as salas principais. Voltamos para o hostel, pegamos nossas coisas e às 17h30 estávamos saindo para ir ao terminal. No dia anterior tínhamos feito esse percurso em 30 minutos, então estávamos dentro do tempo para pegar o ônibus, que sairia às 18h30.

Pegamos o “buseta”, COP1.450,00/R$1,80 cada, mas o trânsito estava mais intenso do que esperávamos e chegamos ao terminal às 18h45. Nosso ônibus já havia saído. Trocamos nossas passagens para o ônibus das 20h15. Felizmente a empresa trocou as passagens sem custo algum. O ônibus chegou, guardamos nossas mochilas e partimos. O início da estrada era cheio de curvas e havia muitos caminhões. Dormimos. Como estávamos com nossas cobertas, achamos que a viagem seria tranquila, até que, por volta das 10h00, alguém vomitou no ônibus, duas poltronas atrás de nós. Então fomos sentindo o cheiro forte e azedo do vômito até chegarmos à Cartagena, às 18h00, com 2 horas de atraso. Durante todo o trajeto o ônibus fez duas paradas. Descemos na segunda para esticar um pouco as pernas e, como havia uma farmácia, compramos um protetor solar fator 60, para evitar queimar-nos muito. Haha!

Na rodoviária fomos atrás de passagem para Quito, no Equador, e encontramos uma empresa que fazia o trajeto direto, a Ormeño. Pagamos COP210.000,00/R$262,50 cada um. O único problema é que são 2 dias de viagem. Com as passagens compradas fomos pegar um ônibus para o centro, que custou COP1.700,00/R$2,10 por pessoa e durou 1 hora. Descemos e seguimos até o hostel, cerca de 15 minutos, claro que fomos perguntando o caminho a cada quadra que passávamos. Fizemos o check-in, pagamos o restante da diária – COP43.200/R$54 os dois – e fomos para o nosso quarto coletivo (12 pessoas). Tomamos um banho, afinal estávamos há 22 horas dentro de um ônibus, e saímos para jantar. Comemos no restaurante La Cocina de Carmela. A Lê pediu um frango grelhado com batatas e eu um filé de peixe ao molho de coco com arroz de coco, pratos muito saborosos e econômicos. Vale a pena. Depois do jantar fomos dar uma volta rápida no centro histórico. O centro é bastante movimentado e animado, com muitos bares e discotecas. A vida noturna se concentra ao redor da Torre do Relógio. Pensem em um lugar quente, agora multipliquem por 1.000. Essa a temperatura de Cartagena. Muito quente mesmo. Ainda bem que no quarto tem ar-condicionado.

Agora vamos dormir.

Beijãoo!

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10º dia – Bogotá (14/03)

Bom dia a todos!!!

Ontem acordamos às 06h30, postamos no blog, tomamos café da manhã (que estava incluído no valor da diária) e, às 09h00, saímos para visitar o Museu Botero antes do nosso city tour pelo centro histórico com a guia do Ponto de Informação Turística daqui. Este, o Museu Contemporâneo da República e a Casa da moeda (que visitamos segunda-feira) estavam fechados. Mais tarde descobrimos o motivo: as terças-feiras eles fecham para limpeza. Como nosso passeio com a guia era somente às 10h00, aproveitamos para conhecer a Igreja da Candelária e a Catedral.

Em seguida fomos ao PIT (Ponto de Informação Turística), pois era dali que tinha início o city tour. O grupo era composto por 4 pessoas: um casal inglês, Thomas e Julie, e nós. Eles estavam viajando a 7 meses pela América do Sul, ficando 1 mês em cada país. Nossa guia era a Diana, muito competente e atenciosa. O city tour foi todo em inglês. Passamos pela Praça Bolívar, Congresso Nacional, Palácio da Justiça, Catedral, Palácio Arcebispal, Museu Igreja Santa Clara, Casa do Presidente, Palácio de Nariño, Observatório Nacional, Igreja Carmen, Parlamento, Monumento de Antonio Nariño, Colégio Mayor de San Bartolome (a escola mais antiga da Colômbia), Casa de Rafael Nunez, Casa de Manuela Saenz, Praça de Rufino José Cuervo, Palácio San Carlos, Museu Militar, Centro Cultural Gabriel Garcia Márquez e no fim passamos por alguns restaurantes e Diana mostrou pratos típicos da Colômbia, como o Tamal. O tour foi muito gostoso e interessante. Não entramos em nenhum atrativo. A guia explicou um pouco da história do país através de cada ponto que parávamos.

Ao meio-dia, estávamos de volta ao PIT. Passamos em uma lanchonete, compramos dois salgados cada um e seguimos para a estação do ônibus Museo del Oro, para começarmos o trajeto até a Catedral de Sal. Íamos para Cartagena ontem a noite e queríamos muito visitar a Catedral de Sal, o Museu do Ouro, o Museu da Esmeralda e subir ao Monserrate.

Tivemos que pegar o ônibus Transmilênio. É um tipo de transporte coletivo de Bogotá no qual o sistema do ônibus é igual ao de metrô. Existem as estações por toda a cidade e o ônibus param a cada estação pré-estabelecida da linha. Os ônibus são divididos por linhas, que possuem nomes de letras, como linha A, B, D, J, T, etc., e essas linhas definem para que lado da cidade que o ônibus vai seguir. As pessoas vão até a estação desejada, compram o ticket e entram na estação, quando o ônibus certo parar elas o pegam. É muito parecido com o sistema de metrô, só que com ônibus. O Transmilênio possui vias nas quais somente ele pode trafegar, facilitando assim sua circulação. Os ônibus são enormes, mas mesmo assim, nos horários de pico, as estações e os ônibus ficam muito lotados, exatamente como o metrô de São Paulo. Esse sistema é igual ao sistema de transporte coletivo que existe em Curitiba.

Então compramos os tickets, que nos custaram COP1.400,00/R$1,75 cada, mas no horário de pico o valor é um pouquinho mais alto, COP1.700,00/R$2,10 cada. Entramos na estação e esperamos o ônibus da linha B, com destino à estação Portal Norte, viagem que durou aproximadamente 45 minutos. Ao chegar no Portal Norte, pegamos um outro ônibus, da viação Expreso Los Comuneros , com destino à Zipaquirá – pequena cidade à 50 km de Bogotá – onde se localiza a Catedral de Sal. Como pedimos informação para Iolanda, recepcionista do hostel, e ela nos explicou muito bem, fizemos o trajeto sem nenhum problema. Mais Ao chegar em Zipaquirá, 45 minutos depois (às 14h00), descobrimos que teríamos que caminhar mais 10 quadras para chegar ao atrativo. Fomos caminhando e observando a rotina da cidade. Pedimos informação várias vezes e todas as pessoas foram muito prestativas. Aliás, a maioria dos colombianos que nos ajudaram até agora foram muito prestativos e atenciosos, muito diferente da Venezuela.

Às 14h20 chegamos ao complexo da Catedral de Sal. Havia praça de alimentação, bilheteria, o Museu do Sal, alguns brinquedos infantis e a Catedral. Fomos direto à bilheteria e depois à Catedral, pois não tínhamos tempo para visitar os outros locais. O ingresso para ver a Catedral custou COP20.000,00/R$25,00 por adulto. A Catedral fica dentro de uma antiga mina e é enorme. Dentro dela há um caminho com a Via Sacra de Jesus. É muito diferente do que imaginávamos.  única semelhança com uma igreja é um saguão com bancos de madeira, altar e a maior cruz da Catedral. Há também um presépio e algumas estátuas de pedra. As paredes de sal impressionam com sua beleza. Em certos horários, “mineiros” oferecem visitas guiadas gratuitas. Saímos da Catedral e fomos até o terminal da cidade para pegar o ônibus de volta para Bogotá. Chegamos ao terminal e o ônibus, da mesma viação, já estava saindo. Mais 45 minutos de viagem até o Portal Norte. Chegamos ao nosso destino às 16h45. Havia uma fila enorme para carregar o cartão (ticket), mas como já havíamos carregado para 4 viagens não precisaríamos pegá-la. Até que o Fê foi passar o cartão para entrar na estação e não conseguiu, pois estávamos no horário de pico e tínhamos carregado para o horário normal. Foram15 minutos de fila e voltamos para a estação Museo del Oro, na linha J. A viagem durou mais de 1 hora, devido ao intenso movimento de pessoas.

Como passamos mais tempo do que planejamos na Catedral e não conseguiríamos visitar os outros atrativos que queríamos muito, resolvemos ficar mais um dia em Bogotá. Pensamos em tentar trocar nossas passagens para Cartagena de ontem a noite para hoje a tarde. Ao chegarmos no hostel, pedimos para  Iolanda ligar na viação que realizaria nosso transporte, a Berlinas, mas ninguém atendeu. Não sabíamos se dava para trocar ou não, por isso pegamos nossas mochilas e fomos para o Terminal rodoviário Central, tentar trocar no guichê da viação. Se conseguíssemos trocar, melhor, se não, já ficaríamos no terminal para embarcarmos pois eram 18h30 e nossa viagem estava marcada para as 20h15. Do hostel ao terminal foram 30 minutos de buseta, mais 15 minutos de caminhada. No terminal, conseguimos trocar as passagens para hoje às 18h30.

Voltamos então para o hostel, e ao chegarmos só tinha quarto coletivo de quatro pessoas disponível, ficamos mesmo assim. Fizemos o check-in, novamente, deixamos nossas coisas no quarto e fomos para o Monserrate, pois fica aberto até a meia-noite. A diária nesse quarto ficou COP48.000,00/R$60,00 para os dois.

Às 21:00, fomos para o teleférico do Monserrate caminhando. Do hostel ao teleférico foram 15 minutos. Chegando lá, compramos dois ingressos para subir de teleférico, que custaram COP17.000,00/R$21,25 por pessoa. O teleférico subiu as 21h30, conosco, o funcionário do teleférico e mais um casal.

No topo do morro de Monserrate, pudemos ter uma vista incrível da cidade, já que possui 3.152 m de altitude. Foi muito legal. No topo ficam o Santuário del Señor Monserrate, dois restaurantes, a administração do atrativo, uma lanchonete, uma cafeteria e uma infraestrutura para o turista com posto de guarda, posto de saúde e seguranças que fazem rondas no topo do morro. A maioria dos lugares estava fechada, somente os restaurantes estavam abertos. Aliás deve ser um ótimo programa jantar em um desses restaurantes, vendo a cidade inteira à noite, mas fomos ver o cardápio de um e os valores dos pratos estavam acima do que temos planejado para gastar em alimentação. Comparado com os restaurantes de São Paulo, os valores não estão altos não. Quem tiver a oportunidade deve aproveitar sim.

Voltamos caminhando às 22h30, e passando pelo restaurante que jantamos segunda-feira, Ricasole, decidimos entrar e comer a lasanha, que gostamos muito e estava com o preço muito bom. Porém, ontem o prato não estava tão bem feito como na primeira vez. Acreditamos que foi por causa do horário, pois eles já estavam fechando.

Comemos e fomos para o hostel. Arrumamos nossas mochilas e fomos dormir.

Obs; Gente hoje vamos viajar para Cartagena às 18h30 e são 20 horas de viajem. Provavelmente só postemos  amanhã.

Besitos a todos!!

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9° dia – Venezuela / Colômbia (13/08)

Oii de novo!!

Às 4h20 da manhã fomos fazer o check-in no balcão da Taca, despachamos nossas mochilas e já fomos para embarcar. Passamos pela imigração e, ao entrar no avião, descobrimos que nossa passagem era para a classe executiva. Que sorte a nossa, viajamos então confortavelmente e às 9h40 estávamos no Aeroporto Internacional Jorge Cháves, em Lima, Peru. Vocês devem estar se perguntando por que fomos até o Peru para depois voltar para a Colômbia, mas esse era o trajeto mais barato que conseguimos, por isso demos essa volta. Ficamos apenas 25 minutos no aeroporto e já embarcamos em outro avião com destino á Bogotá, com duração aproximada de 2h40. Almoçamos no avião e às 14h10 chegamos à capital colombiana.

Passamos pela imigração e fomos ao PIT (Ponto de Informação Turística) para sabermos a melhor forma de chegarmos ao Terminal Rodoviário Central, onde compraríamos nossas passagens de ônibus para Cartagena. Já queríamos deixar tudo certo, para depois só voltarmos ao terminal rodoviário para pegar o ônibus. O atendente do PIT disse que a melhor forma de chegar até o terminal era de táxi, que não sairia caro pois era próximo e que depois devíamos pegar um ônibus para chegar ao hostel. Antes de irmos ao terminal, passamos no guichê de uma das duas casas de câmbio do aeroporto, na Aerocambios. A que fica ao lado do PIT possui piores tarifas que à outra. Uma fica de frente para a outra. A tarifa que conseguimos foi de R$1,00 = COP800,00 (pesos colombianos).

Seguimos para o Terminal Central de táxi. O tempo estava chuvoso e frio. Aliás, faz muito frio em Bogotá. A corrida até o terminal nos custou COP19.000,00/R$23,75. Fomos até os guichês que ofereciam a viagem até Cartagena para optarmos pelo que tivesse a menor tarifa. Já havíamos pesquisado preços e horários no site de transportes rodoviários da Colômbia (www.terminaldetransporte.gov.co), mas as informações que encontramos no site não batiam coma realidade, estavam todas equivocadas. Optamos pela Viação Berlinas, que oferece passagens de Bogotá para Cartagena por COP100.000,00/R$125,00 por pessoa, com duração aproximada de 20 horas e escolhemos o ônibus que parte às 20h15.

Fomos então ao ponto de ônibus do lado de fora do terminal, e ficamos esperando um pequeno ônibus preto, chamado de “buseta” (que significa ônibus pequeno). Este ônibus parece com o convencional, com saída nas duas extremidades, porém só cabem 17 passageiros. Para ir do terminal até o bairro da Candelária, deve-se pegar esse pequeno ônibus preto e nele estará escrito: GERMANIA ou CANDELÁRIA. Cerca de 45 minutos depois estávamos na Candelaria. No início ele estava vazio, mas quando fomos nos aproximando do centro não parava mais de entrar gente. quando descemos devia haver umas 30 pessoas lá dentro. Ainda bem que todos cooperaram e nos ajudaram a tirar nossas mochilas do ônibus, pois seria impossível fazermos isso sozinhos, não havia mais espaço algum para circular. O ônibus nos deixou à 2 minutos do nosso hostel.

Chegamos ao Swiss Hostal Martinik, onde nos hospedamos, às 16h30 e fomos para o nosso quarto. Como há serviço de lavanderia aqui, separamos nossas roupas sujas, deixamos na recepção e partimos para passear pelo centro histórico de Bogotá (Candelaria). Finalmente nos hospedamos em um hostel de verdade, com wi-fi gratuito, atendente simpática, cozinha, lavanderia e sala de Tv. Primeiramente, fomos ao PIT (Ponto de Informação Turística) que ficava próxima ao hostel e oferecia city tours gratuitos pela Candelária, em inglês e espanhol, saindo diariamente às 10h00 e as 14h00. Nos inscrevemos no passeio das 10h00, com duração de 2 horas e com guia falando inglês. esse city tour tem início na Praça Bolívar e passa pelos principais atrativos do centro, mas não entra em nenhum deles.

Fomos então à Casa da Moeda, museu que conta a história da moeda colombiana, desde seu surgimento até os dias de hoje. Apresenta moedas e notas antigas, aparelho para fabricação e pesagem das mesmas, enfim, conta todo o processo pelo qual a moeda colombiana passou. O local é muito grande, no segundo andar há algumas salas com exposição de obras de arte. Na região central da casa, encontra-se um belo jardim e uma pequena fonte. Como o museu fecha às 19h00, tivemos que sair e fomos conhecer a Biblioteca Luís Angel Arango, uma das maiores e mais bem-organizadas bibliotecas da America do Sul. Como ela fechava às 20h00 tivemos tempo de conhecê-la. Ela possui 5 andares e sua edificação ocupa quase um quarteirão inteiro. Em seu interior possui as paredes, o piso e alguns bancos todos feitos de mármore. É muito grande mesmo, suas salas são amplas, tranquilas e bem planejadas.

Ao sairmos da biblioteca, fomos procurar algum lugar para comer. Paramos na Pizzeria Ricasole, local que serve massas (pizzas, lasanhas, espaguetes, sanduíches e salgados). O restaurante estava lotado. Pedimos uma promoção que incluía duas lasanhas, dois refrigerantes e pão. Optamos pela lasanha sugerida pelo garçom, de frango com champignon, muito boa. Essa promoção compensou bastante. E voltamos para o hostel.

Havíamos planejado de subir ao Monserrate, que fica aberto até à meia noite. Mas estávamos muito cansados e estava muito frio, então decidimos ficar no hostel mesmo e fomos dormir.

Beijão!

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